quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Jascha Heifetz (Tchaikovsky Violin Concert)

Jascha Heifetz foi um dos maiores virtuosos da história do violino, famoso por suas interpretações de melodias famosas de Tchaikovsky, Paganini, Bach e Saint Saens. Considerado por muitos o melhor violinista do século 20. Já tenho postado outro vídeo do Jasha Heifetz em que ele tocou o Caprice nº 24 do Paganini e aqui abaixo vai mais um desse virtuoso, se ele é um dos melhores violinista por que não repetir a dose? Espero que gostem, pois eu adoro vê-lo em sua inspiração.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Maestro Frank Fernandez ( La Comparsa de Ernesto Lecuona )

Ernesto Lecuona nasceu em Havana, Cuba no dia 06 de Agosto de 1895 e morreu no dia 29 de Novembro de 1963 em Santa Cruz de Tenerife, Espanha. Foi pianista e compositor. Iniciou seus estudos de piano com sua irmã Ernestina. Foi uma criança prodígio. Realizou seu primeiro recital com apenas 5 aninhos de idade, e aos 13, compôs sua primeira marcha, intitulada Cuba y América. Muitas de suas canções foram trilha sonora de filme. Este vídeo abaixo é uma música dele que gosto muito, La Comparsa e o maestro Frank Fernandez fez um arranjo para Orquestra e piano. Achei que ficou perfeita. Sei que um bom apreciador de música saberá o que estou a dizer. Parabéns ao Maestro Frank Fernandez pela Orquestra.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quinteto de Jazz ( Tico Tico no Fubá )

Um Quinteto de jazz executando uma versão do Tico Tico no Fubá. Os músicos são Regina Carter no violino, Kenny Barron no piano, Steve Wilson no sax e flauta, Peter Washington no baixo e Lewis Nash na bateria. Ótimo vídeo e boa música.

sábado, 22 de agosto de 2009

Miri Ben-Ari ( Symphony Of Brotherhood )

Miri Ben-Ari é filha de pai judeu e mãe judia da Polónia em Ramat Gan. Iniciou sua carreira de violinista com o professor Isaac Stern. Ben- Ari fez comerciais para Tv, sendo eles Coca-cola, Reebok, Pepsi e outros. Participou de show e entrou para dvd de grandes astros da música, tais como: Thalia, Jennifer Lopez, Alicia Keys, Donna Summer, Janet Jackson, Stevie Wonder, Santana, John Legend, e muitos outros. Fiquei a conhecê-la através do Grupo Aventura em que ela fez uma participação em seu dvd, com a música Ahora Dime Quien, tendo esse vídeo no youtube assim podem ver e passar a conhecer. Ela toca um pouco de tudo, Hip Hop, R&B, Jazz e Clássico. Esse vídeo que postei abaixo tem imagens a preto e branco, em que a Ben-Ari faz uma homenagem a Martin Luther King Jr. um negro que foi um pastor protestante e ativista político estaduniense, foi um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis (para negros e mulheres principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. O seu discurso mais famoso e ainda lembrado é "I Have Dream" que quer dizer "Eu Tenho Um Sonho". Um vídeo com boa qualidade espero que gostem.


terça-feira, 28 de julho de 2009

I Will Survive

Para quem gostar de um pouco de humor, este vídeo que traz a canção de I Will Survive é o mais indicado. É uma dupla de violinista e pianista, que transformaram esta canção em uma verdadeira peça de teatro com bastante humor e alegria. Mostrando que com estes instrumentos também se pode tocar de tudo um pouco. Espero que gostem e que riam um pouco, pois a vida também é feita de risadas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Violino Stradivarius

Os violinos Stradivarius são os mais valiosos do mundo. Foram feitos mais de mil instrumentos, entre eles violinos, violas, violoncelos e outros instrumentos de cordas pelo mestre Antônio Stradivarius (1644-1737), mas actualmente restam poucos instrumentos feitos por ele no mundo. Esse vídeo foi exibido pelo jornal da globo, para homenagear o mestre Antônio Stradivarius pela perfeição com que ele trabalhou nesses instrumentos, desafiando o tempo, a tecnologia, os cientistas, músicos e platéias, que tentam explicar a perfeição do som emitido por eles. O violinista que faz a apresentação do instrumento é o grande Maxim Vengerov, ele toca no segundo violino mais caro do mundo, que custa cerca de US$ 1,5 milhão. O Maxim toca com uma vontade, uma inspiração e que som aveludado tem esse instrumento. Espero pelo menos ver um violino desses um dia. Vejam o vídeo e se deliciem.




quarta-feira, 1 de julho de 2009

Vanessa Mae (Toccata e Fugue)

Apresentação da Vanessa Mae com a Orquestra Filarmónica de Berlin. Adorei para mim está um espetáculo, ela toca maravilhosamente bem e tem uma postura divina. O video tem boa imagem e bom som. Por isso vejam.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Brincando de cantar

Nas horas vagas gosto de cantar, principalmente no chuveiro. Tem um site chamado Midomi que eu me registei e fiz umas gravações lá. Querendo ouvir um pouco é só entrar nesse link (http://www.midomi.com/index.php?action=main.profile&username=Paulinha84#), e ouvir. As músicas estão em gravações e contém 5. Mas quero a sua ajuda e me digam o que acham, mas com sinceridade.



segunda-feira, 15 de junho de 2009

Jogo de Ébano

Ganhei este jogo de ébano de uma senhora muito especial e D. Helena Gameiro, foi presente de aniversário. O jogo contém: cravelhas, standart, queixeira e botão em ébano com detalhes em osso, tudo de boa qualidade, feito por um luthier paulistano do atelier do violino. Para colocar no instrumento eu pedi para o luthier cearense Assis, o qual fez um ótimo trabalho. O trabalho foi tão aceito, que já levei meu outro violino para manutenção, o violino elétrico.
Jogo de ébano com detalhes em osso.


Luthier Assis trocando as cravelhas...


Lixando cravelhas...


Tirando cordas...


Arrumando cavalete...


Colocando cordas...


Enfim todo pronto.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Jascha Heifetz (Paganini, Caprice nº 24)

Para quem gosta de música clássica esse video é perfeito. É um video a preto e branco, porém com uma qualidade musical inexplicável. O violinista Jascha Heifetz está a tocar o Caprice nº 24 de Paganini. Para mim está perfeito, ele usa muitas técnicas no instrumento, parece ter um brinquedo em suas mãos. Vale a pena ver.

sábado, 2 de maio de 2009

Niccolò Paganini

Niccolò Paganini, nasceu na cidade de Gênova na Itália no dia 27 de Outubro de 1782 . Morreu no dia 27 de Maio de 1840 na cidade de Nice em França aos 58 anos de idade, vítima de câncer de garganta. Era o terceiro dos seis filhos de Antonio e Teresa (nee Bocciardo) Paganini. Foi um compositor e violinista italiano que revolucionou a arte de tocar violino, e deixou a sua marca como um dos pilares da moderna técnica de violino. O seu caprice em Lá menor, Op. 1 No. 24 está entre suas composições mais conhecidas, e serve de inspiração para outros proeminentes artistas como Johannes Brahms e Sergei Rachmaninoff.

Quando criança foi atacado severamente por sarampo que certo dia foi dado como morto, e seu corpo embrulhado em uma mortalha, e só por acaso é que não foi enterrado prematuramente. Esta doença deixou Paganini doentio para o resto da vida. Era constantemente obrigado pelo pai a estudar violino muitas horas por dia sob ameaça de castigos severos, e não permitindo para a criança qualquer relaxamento ou brincadeira. Quando tinha 9 anos de idade foi para Parma a fim de estudar com o famoso violinista Alessandro Rolla. Após ter executado o mais recente concerto de Rolla na primeira leitura, entretanto, o velho mestre aconselhou- o a continuar os seus estudos em composição:"Nada tenho a lhe ensinar, meu menino, vá e procure Ferdinando Paër". Em seus primeiros concertos públicos foi considerado uma criança prodígio. Após libertar-se da custodia do pai-déspota, começou carreira como virtuoso do violino, em toda a Itália.

Durante os anos 1800-1805 desapareceu completamente da vida pública. Acredita-se que ele viveu durante esses anos em retiro completo no castelo de uma senhora da Toscana, uma guitarrista e cantora lírica, dedicando seu tempo a dominar o violão e a compor músicas para aquele instrumento.

Em 1805 Paganini voltou para os concertos. Mais uma vez, ele soube triunfar. No fim desse ano, ele foi empregado pela Princesa de Lucca como violinista da corte. Aqui ele estudou infatigávelmente a técnica do violino e continuamente tentou executar músicas com menos de quatro cordas pelo uso de notas harmônicas. Ele na verdade compôs exatamente nessa época uma sonata para uma única corda G.

Em 1827, contraiu uma infecção na laringe. Desprezando a doença, continuou suas viagens. Mas não estava bem. Finalmente, em 1828 depois de um repouso bastante curativo na Sicília com a força renovada, Paganini foi para Viena onde se tornou uma sensação. Roupas, comidas, bijuterias receberam seu nome, sua figura foi caracterizada em bengalas e caixas de charutos etc.

Só em 1828 saiu da Itália para uma viagem de concertos no estrangeiro. Tocou na Áustria, Alemanha e França entre outros países, sempre com grande sucesso. É desnecessário dizer que a maioria das obras de Paganini foram escritas para violino. Conquanto diversas obras para violino e orquestra possam fazer parte das suas peças, o violinista somente compôs cinco verdadeiros concertos para violino. O primeiro Concerto pode provavelmente ser datado de 1817. Em todas as apreciações, cartas e outras fontes contemporâneas aparece o testemunho de como as platéias e os críticos reagiram à execução deste "violinista diabólico".

O estilo de vida de Niccolò Paganini, sua maneira de tocar e a sua aparência mefistofélica deram origem a histórias de que o seu virtuosismo era devido a um pacto com o demônio. Dizia-se que as cordas de seu violino eram feitas com os cabelos do diabo. Outra história dizia que sua habilidade vinte anos de prisão, condenado pelo assassinato de sua amante. Nessa versão, as cordas de seu instrumento seriam feitas dos intestinos da infeliz vítima. É mais provável que ele fosse portador de uma doença, a Síndrome de Marfan, cujos sintomas típicos são os dedos particularmente compridos e magros.

Apesar de sua saúde delicada, Paganini continuou fazer concertos extensivamente, e teve sucesso acumulando uma fortuna considerável. Em 1836, porém, ele entrou numa aventura especulativa, o estabelecimento de um " Cassino Paganini " em Paris, uma moda da época onde concertos eram apresentados, que foi um fracasso e no qual ele perdeu uma boa parte de sua fortuna. A sua infelicidade com a perda da riqueza agravou a sua doença. Ele se foi para Marsella e Nice para descanso e recuperação. Mas Paganini estava condenado. Sua doença ficou pior, ele tossia incessantemente, e finalmente ele perdeu a voz completamente. Morrendo então em Nice.

Alguns dias antes de sua morte, o Bispo de Nice foi chamado ao lado de sua cama, mas Paganini recusou a vê-lo, insistindo que ele não estava agonizante. Então, ele morreu sem os sacramentos finais, e a igreja recusou lhe conceder um enterro em campo santo. Por um longo período, o caixão dele permaneceu no hospital em Nice, depois foi removido a Vila-Franca. Só depois de cinco anos da morte de Paganini, foi que seu filho apelando diretamente ao Papa, é que teve por fim a permissão de enterrar o corpo do grande violinista na igreja da aldeia perto de Vila Gaiona.

Um pequeno planeta 2859 Paganini descoberto em 1978 pelo astrônomo Soviético Nikolai Stepanovich Chernykh tem o seu nome.

Suas composições:

24 Capriccio, para violino solo, Op.1
  • No. 1 in E major (The Arpeggio)
  • No. 2 in B minor
  • No. 3 in E minor (La Campanella)
  • No. 4 in C minor
  • No. 5 in A minor
  • No. 6 in G minor (The Trill)
  • No. 7 in A minor
  • No. 8 in E-flat major
  • No. 9 in E major (The Hunt)
  • No. 10 in G minor
  • No. 11 in C major
  • No. 12 in A-flat major
  • No. 13 in B-flat major (Devil's Laughter)
  • No. 14 in E-flat major
  • No. 15 in E minor
  • No. 16 in G minor
  • No. 17 in E-flat major
  • No. 18 in C major
  • No. 19 in E-flat major
  • No. 20 in D major
  • No. 21 in A major
  • No. 22 in F major
  • No. 23 in E-flat major
  • No. 24 in A minor (Tema con variazioni)
6 sonatas, para violino e guitarra, Ops. 2 e 3
  • Op. 2, No. 1 in A major
  • Op. 2, No. 2 in C major
  • Op. 2, No. 3 in D minor
  • Op. 2, No. 4 in A major
  • Op. 2, No. 5 in D major
  • Op. 2, No. 6 in A minor
  • Op. 3, No. 1 in A major
  • Op. 3, No. 2 in G major
  • Op. 3, No. 3 in D major
  • Op. 3, No. 4 in A minor
  • Op. 3, No. 5 in A major
  • Op. 3, No. 6 in E minor
12 Quartetos para Violino, Guitarra, Viola e Violoncelo, Op. 4
  • No. 1 in A minor
  • No. 2 in C major
  • No. 3 in A major
  • No. 4 in D major
  • No. 5 in C major
  • No. 6 in D major
  • No. 7 in E major
  • No. 8 in A major
  • No. 9 in D major
  • No. 10 in A major
  • No. 11 in B major
  • No. 12 in A minor
  • No. 13 in F minor
  • No. 14 in A major
  • No. 15 in A minor
  • Concerto for violin No. 1, in D major, Op. 6 (1817)
  • Concerto for violin No. 2, in B minor, Op. 7 (1826) (La Campanella, 'The little bell')
  • Concerto for violin No. 3, in E major (1830)
  • Concerto for violin No. 4, in D minor (1830)
  • Concerto for violin No. 5, in A minor (1830)
  • Concerto for violin No. 6, in E minor (1815?)
  • Le Streghe, Op. 8
  • Carnevale di Venezia, Op. 10
  • Moto Perpetuo in C major, Op. 11
  • Non più Mesta, Op.12
  • I Palpiti, Op.13
  • 60 Variations on Barucaba for violin and guitar, Op. 14
  • Cantabile in D major, Op. 17
  • 18 Centone di Sonate, for violin and guitar
  • Arranged works
  • Introduction, theme and variations from Paisiello's 'La bella molinara' (Nel cor più non mi sento) in G major
  • Introduction and variations on a theme from Rossini's 'Cenerentola' (Non più mesta)
  • Introduction and variations on a theme from Rossini's 'Moses' (Dal tuo stellato soglio)
  • Introduction and variations on a theme from Rossini's 'Tancredi' (Di tanti palpiti)
  • Maestoso sonata sentimentale (Variations on the Austrian National Anthem)
  • Variations on God Save The King, Op. 9
  • Miscellaneous works
  • Perpetuela (Sonata Movimento Perpetuo)
  • La Primavera
  • Sonata con variazioni (Sonata Militaire)
  • Napoleon Sonata
  • Romanze in A minor
  • Tarantella in A minor
  • Grand sonata for violin and guitar, in A major
  • Sonata for Viola in C minor
  • Sonata in C for solo violin
Outras Obras inspiradas por Paganini:
  • James BarnesFantasy Variations on a Theme by Nicolo Paganini
  • Michael Angelo BatioNo Boundaries
  • Jason Becker - Perpetual Burn
  • Hector Berlioz - Harold In Italy was originally commissioned by Paganini as a virtuosic piece for himself, however it did not meet with his approval.
  • Mario Castelnuovo-TedescoCapriccio Diabolico for classical guitar is a homage to Paganini, and quotes "La campanella"
  • Frédéric ChopinSouvenir de Paganini for solo piano (1829; published posthumously)
  • Luigi Dallapiccola – Sonatina canonica in mi bemolle maggiore su "Capricci" di Niccolo Paganini, for piano (1946)
  • Bela Fleck − "Moto Perpetuo (Bluegrass version)", from Fleck's 2001 album Perpetual Motion, which also contains a more standard rendition of the piece
  • Fritz KreislerPaganini Concerto in D Major (recomposed paraphrase of the first movement of the Op. 6 Concerto) for violin and orchestra
  • Johann Nepomuk Hummel - Fantasia for piano in C major "Souvenir de Paganini", WoO 8, S. 190.
  • Franz LehárPaganini, a fictionalized operetta about Paganini (1925)
  • Franz Liszt − Six Grandes Études de Paganini, S.141 for solo piano (1851) (virtuoso arrangements of 5 caprices, including the 24th, and La Campanella from Violin Concerto No. 2)
  • Cesare Pugni - The Pas de deux from his ballet Satanella borrows themes from Paganini's Carnevale di Venezia, Op.10
  • Nathan MilsteinPaganiniana, an arrangement of Caprice Nr. 24, with variations based on the other caprices
  • George RochbergCaprice Variations (1970), 50 variations for solo violin
  • Uli Jon Roth − "Scherzo Alla Paganini" and "Paganini Paraphrase"
  • Robert Schumann − Studies after Caprices by Paganini, Op.3 (1832; piano); 6 Concert Studies on Caprices by Paganini, Op.10 (1833, piano). A movement from his piano work "Carnaval" (Op. 9) is named for Paganini.
  • Marilyn ShrudeRenewing the Myth for alto saxophone and piano
  • Philip Wilby - Paganini Variations, for both wind band and brass band
  • Steve Vai − "Eugene's Trick Bag" from the movie Crossroads. Based on Caprice Nr. 5
  • Eugène YsaÿePaganini variations for violin and piano
(Fontes tiradas através de pesquisas)

(Curiosidades)
  • Paganini- emocionou as multidões com seus feitos aparentemente impossíveis na Corda "G".
  • Paganini- montou frequentemente a sua Corda "G "aonde a corda 1 normalmente vai, para maior facilidade.
  • Paganini- afinou frequentemente a Corda "G" para cima um terço secundário (B-baixo), e fez outros arranjos.
  • Paganini- com sua arte de tocar com menos cordas dessa vez só com duas, ele representou a 4ª corda homem (Adonis) e a 3ª corda mulher (Vênus) e assim improvisou uma sonata intitulada " amorosa de Scena".
  • Paganini- possuía tremenda flexibilidade física.
  • Paganini- uma lenda conta que, um cavalheiro rico que havia implorado a Paganini, junto com um violoncelista Zeffrini, para fazer uma serenata para a sua amada. Que antes de tocar Paganini furtivamente amarrou um canivete aberto ao seu braço direito. Então eles começaram. Logo a corda "E" estalou. "Isto é devido ao ar úmido", disse o violinista, e continuou tocando com as outras três cordas. Alguns momentos depois a corda "A" quebrou... mas ele continuou a tocar. Finalmente a corda "D" estalou, e o mancebo enamorado começou a ficar temeroso pelo sucesso de sua serenata. Pois o que poderia fazer Paganini com uma só corda em seu violino? Mas Paganini simplismente sorriu e continuou com a música com a mesma facilidade e força de tom que ele tinha usado previamente em todas as quatro cordas.
  • Paganini- muitos ouvintes acreditam que Paganini tinha vendido sua alma ao diabo em troca de sua perfeição musical.
  • Paganini- foi recusado um enterro cristão pelo Arcebispo de Nice, porque ele tinha recusado a Extrema-Unção.
  • Paganini- um empresário ofereceu 30.000 francos pelos direitos de exibir o corpo embalsamado de Paganini.
  • Paganini- foi enterrado e desenterrado várias vezes durante o século XIX.



segunda-feira, 20 de abril de 2009

Filme Amor a Flor da Pele (In the Mood For Love)

Ontem assisti um filme que recomendo para quem gosta de violino e instrumentos de corda. Trata-se de um filme chinês realizado no ano 2000, chamado Fa Yeung Nin Wa (Amor a Flor da Pele no Brasil). É uma linda, melancólica e romântica história de amor com uma bela trilha sonora. Um casal de vizinhos descobre que seu marido e esposa estão tendo um caso e acabam se envolvendo romanticamente. Isto é só um pouco da trama para vocês ficarem curiosos e também assistirem. Sobre a trilha sonora eu adorei, a música em particular com violinos, violoncelos, violas e baixos, podem se ouvir pizzicatos, trinados, staccato, glissando e etc. Passa um sentimento muito bom e prazeroso de se ouvir, por isso não devem deixar de ouvir e assistir a esse filme. Vou por um trailer do filme com um pouco da música e assistam.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Escola de Música Luíz Assunção

Para você que quer estudar música e não sabe onde, no centro de Fortaleza tem uma escola chamada Luíz Assunção. É uma escola antiga, que funciona desde o ano de 1950 como sociedade dos músicos. No ano de 1980 foi que começou a ser uma escola de música, esse prédio da escola é bastante antigo e histórico. A escola oferece aulas particulares dos seguintes instrumentos: violino, violão erudito e popular, bateria, cavaquinho, bandolim, guitarra, canto, piano, teclado e outros. A escola é simples mas com professores capacitados. Os professores são bons, o Gil de Freitas é o professor de bateria e é o mais antigo na escola, ele dá aula desde o dia 15.04.86, hoje ele está fazendo 23 anos que está dando aulas lá. Sendo ainda professores, Ana Paula, Samuel, Jairo, Fábio, Edilson, Maurício. A escola fica na Rua: Solon Pinheiro em frente ao Parque da Criança, no Centro de Fortaleza. Telefone: 32525282.
Gil de Freitas (bateria)

Ana Paula (violino)

Jairo proprietário da escola e professor de canto

Maurício (Piano e teclado)

Samuel (Violão erudito e popular)





quarta-feira, 1 de abril de 2009

Casamento

Na última sexta feira dia 30. 03 toquei em um casamento na parte da cerimônia. Formamos um Grupo com 4 componentes, eu no violino, André no saxofone, Samuel no teclado, e Ângela vocal. Na recepção vieram nos cumprimentar, dizendo que todos tinham gostado muito. Fizemos um ótimo repertório escolhido pelos noivos. Vou por um pouco do que foi nossa tocada, e também do nosso ensaio.
Eu (violinista) e André (saxofonista) no ensaio

Samuel (teclado e violão) e André (saxofonista) no ensaio

Eu na igreja

Eu na recepção

André (sax), Eu (Violino), Samuel (teclado e violão) e Ângela (voz) no casamento

quinta-feira, 26 de março de 2009

Aluno do Projeto

Hoje fui no Caça e Pesca, dar aula para um aluno que já havia sido meu aluno da Casa Talento Petrobrás. Ele para mim é muito especial pelo seu esforço, e vontade de continuar estudando violino. Lá no Projeto ele tinha suas aulas gratuita, porém agora estuda particular. Ele me diz ter muitas saudades do Projeto, e dos amigos que já tinha formado. Tenho visto o quanto ele tem se empenhado e espero um dia juntar ele aos outros alunos que tenho, e talvez montar um grupo com eles. Um beijo a todos os alunos do Projeto no Serviluz Fortaleza- Ceará, com muitas saudades.
Eu e o aluno Martín



Aluno Martín estudando

quarta-feira, 18 de março de 2009

Shiniki Suzuki

Falar do Shiniki Suzuki é falar de um homem sábio. Além de ter sido violinista, ele também foi o inventor de um método bastante conhecido em todo o mundo, o método Suzuki. Em seu método, ele fala que podemos tocar violino desde muito pequenos. Ele diz que, da mesma forma que o pai ou a mãe ensina seu filho a chamá-lo, o mesmo pode aprender a tocar. Fala ainda que a criança toca o que ouve, ditando assim o ritmo, e a criança absorve pela repetição das palavras. Os pais são naturalmente os professores ideais. Na verdade quando a criança se aproxima à música, devem encontrar no professor essa mesma paciência, e aquela mesma alegria que tinha encontrado nos pais quando aprendeu a falar. O professor tem que esperar até que a criança tenha aprendido bem, antes de passar para o próximo exercício, sem exigir a todo custo que ela seja particularmente dotada: isso também não lhe foi exigido quando aprendeu a falar.
Esse é o único método que conheço que na primeira aula o aluno já sai tocando. Eu em particular gosto muito desse método, e uso ele no dia a dia com meus alunos. Meus alunos têem todo o material do método Suzuki, tais como a partitura e o cd. Assim eles ouvem tudo o que lhes foi passado e ainda com o tempo lêem a partitura. Obrigado Shiniki Suzuki por nos dar uma oportunidade de tocar mais facilmente e ver que a música não é tão difícil como muitos pensam. Por isso aconselho esse método.

Curiosidade: O Shiniki Suzuki viveu 100 anos (1898 a 1998), então com certeza ele viu muita gente tocando o seu método.

Shiniki Suzuki tocando em seu violino


Meus alunos numa apresentação do Suzuki

segunda-feira, 16 de março de 2009

Antonio Vivaldi

Gênios da música. Seu nome completo: Antonio Lucio Vivaldi, nasceu na cidade de Veneza no dia 4 de Março de 1678. Morreu no dia 28 de Julho de 1741 na cidade de Viena aos 63 anos de idade. Ele foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").
O seu pai, um barbeiro mas também um talentoso violinista (alguns chegam a considerá-lo como um virtuoso), ajudou-o a iniciar uma carreira no mundo da música e foi responsável pela sua admissão na orquestra da Basílica de São Marcos, onde se tornou o maior violinista do seu tempo. Em 1703, Vivaldi tornou-se padre. Em 1704, foi-lhe dada dispensa da celebração da Santa Eucaristia devido à sua saúde fragilizada (aparentemente sofreria de asma), tendo-se voltado para o ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietà em Veneza. Pouco tempo após a sua iniciação nestas novas funções, as crianças ganharam-lhe apreço e estima; Vivaldi compôs para elas a maioria dos seus concertos, cantatas e músicas sagradas. Em 1705, a primeira coleção (raccolta) dos seus trabalhos foi publicada. Muitos outros se lhe seguiram. No orfanato, desempenhou diversos cargos interrompidos apenas pelas suas muitas viagens, e, em 1713, tornou-se responsável pelas atividades musicais da instituição. Vivaldi foi realmente um compositor prolífico e a sua fama deve-se sobretudo à composição das seguintes obras:
  • mais de 500 concertos (210 dos quais para violino ou violoncelo solo), dos quais se destaca o seu mais conhecido e divulgado trabalho, Le quattro stagioni (As quatro estações),
  • 46 óperas,
  • sinfonias,
  • 73 sonatas,
  • música de câmara (mesmo se algumas sonatas para flauta como Il Pastor Fido, lhe tenham sido erradamente atribuídas, apesar de compostas por Cedeville),
  • música sacra (oratorio Juditha Triumphans, composta para a Pietá; dois Gloria; Stabat Mater; Nisi Dominus; Beatus Vir; Magnificat; Dixit Dominus e outros).
Menos conhecido é o fato de a maior parte do seu repertório ter sido descoberto apenas na primeira metade do Século XX em Turim e Génova, mas publicado na segunda metade. A música de Vivaldi é particularmente inovadora, quebrando com a tradição consolidade em esquemas; deu brilho à estrutura formal e rítmica do concerto, repetidamente procurando contrastes harmônicos, e inventou melodias e trechos originais.

Ademais, Vivaldi era francamente capaz de compor música não acadêmica, apreciada supostamente pelo público geral, e não só por uma minoria intelectual. A alegre aparência dos seus trabalhos revela uma alegria de compor. Estas estão entre as razões da vasta popularidade da sua música. Esta popularidade rapidamente o tornou famoso em países como a França, na altura muito fechada nos seu valores nacionais.

John Sebastian Bach foi deveras influenciado pelo concerto e Aria de Vivaldi (revivido nas sua Paixões e cantate). Bach transcreveu alguns dos concertos de Vivaldi para teclas solo, bem como alguns para orquestra, incluindo o famoso Concerto para Quatro Violinos e Violoncelo, Cordas e Continuo (RV580). Contudo, nem todos os músicos demonstraram o mesmo entusiasmo: Igor Stravinsky afirmou em tom provocativo que Vivaldi não teria escrito centenas de concertos mas um único, repetido centenas de vezes.

Apesar do seu estatuto de sacerdote, é suposto ter tido vários casos amorosos, um dos quais com a cantor Anna Giraud, com quem Vivaldi era suspeito de manter uma menos clara atividade comercial nas velhas óperas venezianas, adaptando-as apenas ligeiramente às capacidades vocais da sua amante. Este negócio causou-lhe alguns dissabores com outros músicos, como Benedetto Marcello que terá escrito um panfleto contra ele.

Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza. As suas composições já não suscitavam a alta estima que uma vez fizeram em Veneza; gostos musicais em mudança rapidamente o colocaram fora de moda, e Vivaldi terá decidido vender um avultado número dos seus manuscritos a preços irrisórios, por forma a financiar uma migração para Viena. As razões da partida de Vivaldi para essa cidade não são claras, mas parece provável que terá querido conhecer Carlos VI, que adorava as suas composições (Vivaldi dedicou La Cetra a Carlos em 1727), e assumiu a posição de compositor real na Corte Imperial.

Contudo, pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos VI viria a morrer. Este trágico golpe de azar deixou o compositor desprovido da proteção real e de fonte de rendimentos. Vivaldi teve que vender mais manuscritos para sobreviver, e terá eventualmente falecido não muito tempo depois, em 1741. Foi-lhe dada sepultura anônima de pobre (a missa de Requiem na qual o jovem Joseph Haydn terá cantado, no coro). Igualmente desafortunada, sua música viria a cair na obscuridade até aos anos de 1900.

Apesar de todos os detratores e das críticas negativas que Vivaldi recebeu, seu talento é inegável. Foi o compositor que inventou ou, pelo menos, estabeleceu a estrutura definitiva do concerto e da sinfonia. Sua facilidade na escrita era impressionante, escrevia tão rápido quanto a pena o permitia. Consta que demorava a escrever um novo concerto em menos tempo que um copista a copiá-lo.

A ressurreição do trabalho de Vivaldi no século 20 deve-se sobretudo aos esforços de Alfredo Casella que em 1939 organizou a agora histórica Semana Vivaldi. Desde então, as composições de Vivaldi obtiveram sucesso universal, e o advento da "atuação historicamente informada" conseguiu catapultá-lo para o estrelato novamente. Em 1947 o empresário veneziano Antonio Fanna fundou o Istituto Italiano Antonio Vivaldi, cujo primeiro diretor artístico foi o compositor Gian Francesco Malipiero, com o propósito de promover a música de Vivaldi e publicar novas edições de seus trabalhos.

A música de Vivaldi, juntamente com a de Mozart, Tchaikovsky, Corelli e Bach foi incluída nas teorias de Alfred Tomatis sobre os efeitos da música no comportamento humano, e usada em terapia musical.

(fontes tiradas do wikipédia)

domingo, 15 de março de 2009

Alunos de Itaitinga

Hoje fui para o município de Itaitinga, dar aulas particulares para dois alunos que tenho lá. O Isidoro e a Elienai, eles estão com uns 3 meses de aula, e já estão tocando muito bem. O Isidoro está um pouco mais adiantado, por ele ter começado um pouquinhos antes que a irmã dele, e também por ele já tocar outro instrumento a guitarra. Ele quando me convidou a lhe dar aulas, disse que tentou sozinho estudar o violino, por ele já ter ouvido para música. Mas ele disse-me que não deu certo estudar sozinho não, e por isso me procurou. Hoje ele comentou comigo, que agora ele tem outra visão sobre a música, diz que quando ouve uma música, consegue pensar o arranjo que ela pode ter, e isso é verdade, pois eu antes de tocar violino escolhia muito o que ouvir, mas hoje vejo que toda música boa, se ouvirmos com atenção, podemos fazer o arranjo da mesma. Sentir o que cada instrumento está tocando é maravilhoso. Abaixo vou por um pouco de como foi a aula hoje.
Eu e a aluna Elienai



Eu e o aluno Isidoro






sábado, 14 de março de 2009

Casa Talento (recordaçôes)

Vou contar um pouco como cheguei a estudar violino. Tudo começou em Natal, quando um certo dia a mãe de uma amiga minha, me perguntou se eu queria assistir a um concerto da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, pelo qual ela tocava. Ela era violinista do naipe do 2º violino. E eu disse que queria sim. Até que lá fui, fiquei muito impressionada com o que vi. Uma Orquestra grande com todo tipo de instrumentos. Voltando para casa, no caminho a mãe de minha amiga que se chama Márcia Pires, me perguntou se eu havia gostado de assistir ao concerto, e se eu gostaria de aprender tocar violino. Eu fiquei assustada, mas disse que sim, mas que no momento não tinha como comprar o instrumento, pois era muito caro. Daí ela me disse assim: E se eu te emprestar um instrumento, e eu deixar ele com você até quando você puder comprar um, você quer?. Então eu não hesitei e disse que sim. Então no dia seguinte ganhei meu instrumento e fui para a casa de Márcia, ter minha primeira aula. Comecei com um aluno da Márcia que se chama Justo Neto, ele foi um grande professor para mim, pois minhas primeiras aulas eu tinha medo, achava que nunca ia aprender, até por várias vezes chorei na frente dele, dizendo que não conseguiria, mas ele com toda a paciência, dizia para eu não chorar, que eu ia conseguir e foi então que eu perdi o medo. Passei a estudar todos os dias, passaram-se 1 ano e meio de estudo na casa da profª Márcia Pires, daí mudamos para o Parque da criança, e depois finalmente Márcia conseguiu abrir a Casa Talento. Lá foi formada uma Orquestra jovem, chamava-se Orquestra Talento Petrobrás, que tocávamos um repertório que ia de Pink Floyd, Europe, Glória Gaynor entre outros. Com o passar dos anos, a Orquestra foi ficando reconhecida, viajamos para interiores do estado do RN, e cada vez mais ficando conhecidos. Nossa primeira viagem para fora do estado foi em 2003, quando fomos a Brasília tocar no Salão Negro do Congresso Nacional, lá ficam os políticos, tais como o nosso presidente Lula. Em 2005 foi nossa primeira viagem para fora do Brasil, fomos para o Uruguai, conhecemos várias cidades, e tivemos 10 dias para tocar e conhecer várias cidades, Canelones, Rivera, Montevideo, Colonia e Maldonado. Toda cidade em que tocamos, as pessoas choravam e se emocionavam com o que fazíamos. Ficamos muito conhecidos por lá, não podíamos sair na rua sem ser reconhecidos. Demos entrevistas para rádios e televisão. Eram muito bonitas as cidades, pelas quais fizemos muitos amigos por onde passamos. Ficamos na cidade de Montevideo hospedados em uma faculdade, conhecemos todos os alunos. Íamos até para salas de aulas deles. Todas as noites nos juntávamos, os alunos da faculdades e nós da Orquestra, íamos para uma sala e lá levávamos nossos instrumentos e tocávamos para nos divertir. Eles tentavam cantar no idioma deles, espanhol. Cantávamos samba que era o que eles mais queriam que dançassemos. À noite fomos a uma discoteca para dançar, e quando viram que erámos brasileiros colocaram samba e pediram que a gente dançasse, foi muito divertido. Tenho muitas saudades daquela cidade. Outra viagem foi para Rio de Janeiro, que devemos ter ido lá umas 3 vezes, também foram bons dias que passámos lá, tenho uma tia que mora no Rio, então toda vez que ia lá ter, era só pisar no aeroporto que eu já ligava para ela, e lhe dizia titia hoje não quero dormir não, rsrsrs, eu quero ir a uma festa, e ela sempre me levava. No ano de 2005 fomos para o Rio Grande do Sul,na cidade de Porto Alegre, para participar do Fórum Social Mundial, lá tocamos para todo o mundo, um dia foi no estádio o Gigantinho, e tinha gente de todos os países, com a presença do presidente Lula, o ministro da cultura o Gilberto Gil, a bateiria da escola de samba da Portela. Outro dia foi com um publico de milhares de pessoas muito bom. E finalmente, em 2006 fomos a outro país, dessa vez a Venezuela, participamos mais uma vez do Fórum Social Mundial em Caracas na Venezuela. Tivemos 10 dias também para tocar e passear. Chegamos no aeroporto de Caracas, quando olhamos para o nosso lado e vimos que estávamos a nível do mar, e Caracas a cidade fica a 900 metros de altitude, então imaginem como foi subir 900 metros sem ter que ficar tontos, era uma altura enorme, rodando, rodando e rodando. Finalmente chegamos ao topo rsrsrs, paramos de frente a um hotel muito bonito. Conhecemos muita coisa bonita, fizemos grandes amigos, aprontamos de tudo um pouco. Bom isso foi um pouco do que já fiz com a Orquestra, e tenho muitas saudades, pois foram os melhores momentos que tivemos. Momentos que não podem mais voltar, sei que ainda tenho muito o que viver e contar, mas esses foram os melhores que já tive e nunca esquecerei nenhum momentos que tive com meus colegas. Vou por umas fotos, a qualidade não tá muito boa, mas são as que tenho no momento. Um beijo a todos os meus colegas da Orquestra, vocês terão sempre um lugarzinho no meu coração.
Brasília (Distrito Federal)

Eu e a Orquestra Talento Petrobrás em Brasília

Eu no Salão Negro do Congresso Nacional em Brasília

Porto Alegre (Rio Grande do Sul)

Eu e a Orquestra Talento Petrobrás em Porto Alegre (Rio Grande do Sul)

Eu e a bateria da Portela em Porto Alegre

Rio de Janeiro (a cidade maravilhosa)

Eu, minha irmã e a Orquestra no aeroporto do Rio de Janeiro

Eu e o compositor Luís Melodia no aeroporto do Rio de Janeiro

Eu e a Orquestra tocando no Rio de Janeiro na sede da Petrobrás (comemoração dos 50 anos da Petrobrás)

Praia em Montevideo (Uruguai)

Eu e Orquestra no Uruguai (restaurante)

Caracas (Venezuela)

Orquestra tocando na Venezuela (foto tirada de revista)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Johann Sebastian Bach

Gênios da música. Seu nome completo: Johann Sebatian Bach, nasceu na cidade de Eisenach no dia 21 de Março de 1685. Era filho de Johann Ambrosius Bach. Morreu no dia 28 de Julho de 1750 na cidade de Leipzig aos 65 anos de idade, depois de uma intervenção cirúrgica fracassada nos olhos. Bach foi ficando cego até perder totalmente a visão. Atualmente crê-se que a sua cegueira foi originada por diabetes não tratado. Foi um organista e compositor alemão luterano do período barroco. Mestre na arte da fuga, do contraponto e da coral, ele é um dos mais prolíficos compositores da história da música ocidental. Devoto admirador de Dietrich Buxtehude. Bach é tido como o maior compositor do Barroco e, por muitos, o maior compositor da história da música, ainda que pouco reconhecido na altura em que viveu. Muitas de suas obras refletem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional profunda e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela divulgação da sua obra, até então bastante esquecida. Hans von Bullow referência de Bach como um dos "três bês da música", considerando o seu Cravo Bem Temperado como o Antigo Testamento da Música. Sua mãe faleceu quando ele tinha apenas 9 anos de idade. Um ano depois morreu o pai, que era músico da cidade e havia lhe ensinado os rudimentos da música. Foi viver e estudar com o irmão Johann Christoph Bach, que era 16 anos mais velho que ele, então organista Ohrdruff. Ao lado de seu irmão, Bach aprendeu a tocar piano e a compor. Christoph, no entanto, não era um grande entusiasta do talento do jovem Sebastian. O irmão mais novo certa vez pediu a Christoph que lhe deixasse estudar algumas partituras de Pachelbel que fora padrinho e professor de Christoph, mas este recusou. Sebastian então passou a copiar, todas as noites, as partituras do irmão, enquanto este dormia, para que pudesse estudá-las mais tarde. De nada valeu esse esforço, já que Christoph, ao descobrir as cópias, acabou destruindo-as. Especula-se também que o esforço realizado por Sebastian para copiar as partituras na escuridão tenha sido responsável pela cegueira que o atormentou no final da vida. Em 1703 aos 18 anos, Bach ascendeu ao posto de organista em Arnstadt, graças ao precoce domínio do instrumento. Em 1705, Bach percorreu a pé o caminho de Arnstadt até Lübeck, somente para ouvir Buxtehude, famoso organista a quem o jovem Bach muito admirava, apresentar-se. Essa viagem custou-lhe o emprego, motivando-o a procurar outro emprego, que veio a ser em Muhlhausen onde ele conheceu Maria Barbara, sua prima, com quem se casaria e teria 7 filhos. Bach introduziu a jovem no coral da igreja luterana local, o que causou transtornos burocráticos, e o fizeram abandonar o cargo. Maria Barbara adoeceu, vindo a falecer subitamente durante uma viagem do marido. Ali escreveu também as primeiras cantatas. Só um ano depois, em 1708, foi nomeado organista da Corte, e em 1714, diretor de orquestra na corte do duque Wilhelm Ernst, em Weimar De 1717 a 1723. Bach foi mestre-capela (Kapellmeister) na corte de príncipe Leopold de Anhalt-Köthen. Em 1720 morreu a primeira esposa, e um ano mais tarde voltou a casar-se, desta vez com a cantora Anna Magdalena Wulcken. A partir de 1723 e até à sua morte, foi Diretor de Música (Cantor) na igreja luterana de São Tomás em Leipzig. Chegou a ser convidado para a corte de Frederico II o Grande em Sans Souci. Bach teve uma família numerosa. Teve 7 filhos no seu primeiro casamento e 13 no segundo. Quatro dos seus filhos do segundo casamento transformaram-se em compositores respeitados. Entre eles se destacaram Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784), que segundo o patriarca era o mais talentoso de seus filhos, Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788), de quem Mozart tinha uma opinião excelente, e que viria ser o Bach mais famoso de sua época, e Johann Christian Bach (1735-1782) que ficou famoso na Inglaterra. Entretanto, a confiança que Bach pôs em Wilhelm Friedemann teve tristes consequências depois do seu falecimento. Friedemann possuía uma personalidade evasiva, nunca se fixando nos empregos, e muitas vezes em dificuldades financeiras. Essas dificuldades levaram-no, muitas vezes, a vender várias partituras que pertenciam ao pai. Nesse processo perderam-se para sempre várias paixões compostas por Johann Sebastian (quem sabe agora fossem elas tão apreciadas como a Paixão segundo São Mateus e a Paixão segundo São João). Se não fosse sido o cuidado que teve Carl Philipp Emanuel Bach em conservar os manuscritos do pai, o mundo poderia ter sido privado de uma boa parte das obras primas de Bach. Um aspecto impressionante da vida de Bach é que o compositor teve pouco reconhecimento em vida. Era tido por todos como um virtuoso do órgão, talvez o melhor de que se tinha notícia. Como compositor, porém, era considerado antiquado e sem criatividade. Outros compositores, como o Handel e Telemann tiveram as obras muito mais apreciadas no período. Na época que se seguiu à morte, Bach caiu no esquecimento. O filho Carl Phillip Emanuel teve então grande destaque como um dos fundadores do classicismo. Alguns compositores e músicos conheciam e apreciavam a obra de Johann Sebastian Bach. Haydn, Mozart e Beethoven encantaram-se com as obras a que tiveram acesso.
Vou citar algumas de sua obras:
Entre as características sobressalentes de J. S. Bach encontra-se o domínio de complexos e engenhosos contrapontos. Teve seu ápice no gênero da fuga com a obra O Cravo Bem Temperado, que consiste em 48 prelúdios e fugas, sendo um prelúdio e uma fuga para cada tonalidade maior e menor. Outro trabalho importante é A Arte da Fuga, que ficou incompleto com a sua morte. Composto com a intenção de que fosse um conjunto de exemplos das técnicas de contraponto, A Arte da Fuga consta de 14 fugas com diferentes formas, pois todas com o mesmo tema básico.
Também despertam bastante interesse os concertos que Bach compôs baseando-se na forma dos concertos de Antonio Vivaldi, compositor e violinista italiano contemporâneo de Bach (7 anos mais velho que ele). Assim por exemplo os concertos de Brandenburgo caracterizam-se por estarem dedicados cada um a um grupo diferente de instrumentos solistas. Bach escreveu muitas das suas músicas para a igreja luterana: em particular as suaa cantatas foram compostas para as missas dominicais, e as suas Paixão segundo São Mateus para as cerimônias de Sexta-feira Santa.
Além das citadas, outras obras célebres de Bach são as Variações Goldberg, as suites para orquestra, as suites para violoncelo, os concertos para violino e a Missa em Si menor.
A re-estréia da Paixão segundo São Mateus, por iniciativa de Mendelssohn em 11 de Março de 1829, deu um grande impulso na divulgação da música de Bach.
Bach teve numerosos alunos e estudantes ao longo de sua vida. Entre eles se conta Johann Friedrich Charrua.
Fez ainda:
Obras para orgão.
Durante a sua vida Bach tornou-se mais conhecido como organista consultor para a construção de órgãos e consultor de trabalhos para órgão todos em gêneros livres (tais como: Prelúdios, Fantasia e Cantatas) e formas proscritas como prelúdios-corais.
A Chaconne da Partita nº2 em Ré menor - para violino solo (BWV 1004):
Esta monumental Chaconne (Ciacona) é o 5º movimento da partita nº 2 para violino solo (e o seu movimento final) e é considerado um monumento da música europeia, tendo-se tornado num dos pilares da literatura para violino. A Chaconne é um dos poucos trabalhos de variações de Bach e é possivelmente o maior conjunto de variações alguma vez escrito para um só instrumento. As únicas outras variações que se aproximam da sua perfeição são as Variações Goldberg também compostas por ele. E muitos músicos são de opinião que, mesmo que Bach só tivesse composto estas duas peças, já mereceria ser considerado um dos maiores compositores de todos os tempos. De acordo com a musicologista alemã Helga Thoene, cada um dos movimentos da Partita nº2 é inspirado num coral religioso associado à meditação sobre a morte. Dentro da harmonia da Chaconne estão as notas do coral "Christ lag in Todesbanden" (Cristo jaz sujeito à morte) que representa a intensa tristeza da morte e a esperança de uma vida eterna. Segundo ela, Bach teria provavelmente composto a Partita nº2 como um memorial fúnebre à sua primeira mulher.
O sistema de numeração BWV:
O registro das obras de Bach foi elaborado por Wolfgang Schmieder e é conhecido pelas siglas "BWV", que significam Bach Werke Verzeichnis ('Catálogo de Obras de Bach'). O catálogo foi publicado em 1950 e os números BWV algumas vezes são chamados como números de Schmieder. Uma variante desse sistema usa S no lugar de BWV, significando Schmieder.
O catálogo é organizado mais tematicamente do que cronologicamente; BWV 1-222 são as cantatas, BWV 225-248 as obras corais feitas em larga-escala. BWV 250-524 corais e canções sacras, BWV 525-748 obras para orgão, BWV 772-994 outras obras para instrumentos de teclado, BWV 995-1000 música para alaúde, BWV 1001-1040 música de câmara, BWV 1041-1071 música orquestral e BWV 1072-1126 cânones e fugas. Para a compilação do catálogo, apesar de quase metade da obra de Bach ter sido perdida ao longo do tempo, Schmieder seguiu grande parte da "Bach Gesellschaft Ausgabe" (edição da sociedade Bach), uma ampla edição dos trabalhos do compositor produzida entre 1850 e 1905.


sexta-feira, 6 de março de 2009

Meu trabalho

Vou falar um pouco sobre mim. Sou professora de música, tenho experiência com crianças a partir dos 4 aninhos de idade. Em Natal trabalhei com uma Orquestra Infantil. A idade era variada, ia dos 4 aos 13 anos. Tocavam o método japonês que se chama Suzuki e músicas infantis. No ano de 2006 vim para Fortaleza trabalhar por um projeto da Petrobrás, eu dava aulas e também coordenava o projeto. Com o passar dos anos o projeto passou por alguns problemas que levou a acabar. Por isso no momento só trabalho particular. Também trabalho com um bom repertório para todo tipo de festa. Faço casamentos, recepções, reuniões e etc. Também tenho Quartetos de cordas, Banda e Grupos com instrumentos de sopro, pra todo tipo de ocasião. Querendo me contactar é só me mandar um e-mail que aí então passo meu contacto. Vou colocar um pouco das fotos.
meu e-mail: anapaulacaetano at hotmail.com (substituir o at por arroba)

Eu e meu violino acústico esperando para tocar em um casamento


Trio tocando num casamento Viola, Violino e Teclado


Emanuel, Eu e Samuel


Eu e Ângela (cantora)


Eu e meu violino elétrico


Eu e Jurandir, ele toca flauta transversal


Eu e Samuel (Violão)


Grupo maior com 2 Violinos, Teclado e alguns de sopro


Samuel (baixo), eu e Genilton (Violino)