quinta-feira, 26 de março de 2009

Aluno do Projeto

Hoje fui no Caça e Pesca, dar aula para um aluno que já havia sido meu aluno da Casa Talento Petrobrás. Ele para mim é muito especial pelo seu esforço, e vontade de continuar estudando violino. Lá no Projeto ele tinha suas aulas gratuita, porém agora estuda particular. Ele me diz ter muitas saudades do Projeto, e dos amigos que já tinha formado. Tenho visto o quanto ele tem se empenhado e espero um dia juntar ele aos outros alunos que tenho, e talvez montar um grupo com eles. Um beijo a todos os alunos do Projeto no Serviluz Fortaleza- Ceará, com muitas saudades.
Eu e o aluno Martín



Aluno Martín estudando

quarta-feira, 18 de março de 2009

Shiniki Suzuki

Falar do Shiniki Suzuki é falar de um homem sábio. Além de ter sido violinista, ele também foi o inventor de um método bastante conhecido em todo o mundo, o método Suzuki. Em seu método, ele fala que podemos tocar violino desde muito pequenos. Ele diz que, da mesma forma que o pai ou a mãe ensina seu filho a chamá-lo, o mesmo pode aprender a tocar. Fala ainda que a criança toca o que ouve, ditando assim o ritmo, e a criança absorve pela repetição das palavras. Os pais são naturalmente os professores ideais. Na verdade quando a criança se aproxima à música, devem encontrar no professor essa mesma paciência, e aquela mesma alegria que tinha encontrado nos pais quando aprendeu a falar. O professor tem que esperar até que a criança tenha aprendido bem, antes de passar para o próximo exercício, sem exigir a todo custo que ela seja particularmente dotada: isso também não lhe foi exigido quando aprendeu a falar.
Esse é o único método que conheço que na primeira aula o aluno já sai tocando. Eu em particular gosto muito desse método, e uso ele no dia a dia com meus alunos. Meus alunos têem todo o material do método Suzuki, tais como a partitura e o cd. Assim eles ouvem tudo o que lhes foi passado e ainda com o tempo lêem a partitura. Obrigado Shiniki Suzuki por nos dar uma oportunidade de tocar mais facilmente e ver que a música não é tão difícil como muitos pensam. Por isso aconselho esse método.

Curiosidade: O Shiniki Suzuki viveu 100 anos (1898 a 1998), então com certeza ele viu muita gente tocando o seu método.

Shiniki Suzuki tocando em seu violino


Meus alunos numa apresentação do Suzuki

segunda-feira, 16 de março de 2009

Antonio Vivaldi

Gênios da música. Seu nome completo: Antonio Lucio Vivaldi, nasceu na cidade de Veneza no dia 4 de Março de 1678. Morreu no dia 28 de Julho de 1741 na cidade de Viena aos 63 anos de idade. Ele foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").
O seu pai, um barbeiro mas também um talentoso violinista (alguns chegam a considerá-lo como um virtuoso), ajudou-o a iniciar uma carreira no mundo da música e foi responsável pela sua admissão na orquestra da Basílica de São Marcos, onde se tornou o maior violinista do seu tempo. Em 1703, Vivaldi tornou-se padre. Em 1704, foi-lhe dada dispensa da celebração da Santa Eucaristia devido à sua saúde fragilizada (aparentemente sofreria de asma), tendo-se voltado para o ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietà em Veneza. Pouco tempo após a sua iniciação nestas novas funções, as crianças ganharam-lhe apreço e estima; Vivaldi compôs para elas a maioria dos seus concertos, cantatas e músicas sagradas. Em 1705, a primeira coleção (raccolta) dos seus trabalhos foi publicada. Muitos outros se lhe seguiram. No orfanato, desempenhou diversos cargos interrompidos apenas pelas suas muitas viagens, e, em 1713, tornou-se responsável pelas atividades musicais da instituição. Vivaldi foi realmente um compositor prolífico e a sua fama deve-se sobretudo à composição das seguintes obras:
  • mais de 500 concertos (210 dos quais para violino ou violoncelo solo), dos quais se destaca o seu mais conhecido e divulgado trabalho, Le quattro stagioni (As quatro estações),
  • 46 óperas,
  • sinfonias,
  • 73 sonatas,
  • música de câmara (mesmo se algumas sonatas para flauta como Il Pastor Fido, lhe tenham sido erradamente atribuídas, apesar de compostas por Cedeville),
  • música sacra (oratorio Juditha Triumphans, composta para a Pietá; dois Gloria; Stabat Mater; Nisi Dominus; Beatus Vir; Magnificat; Dixit Dominus e outros).
Menos conhecido é o fato de a maior parte do seu repertório ter sido descoberto apenas na primeira metade do Século XX em Turim e Génova, mas publicado na segunda metade. A música de Vivaldi é particularmente inovadora, quebrando com a tradição consolidade em esquemas; deu brilho à estrutura formal e rítmica do concerto, repetidamente procurando contrastes harmônicos, e inventou melodias e trechos originais.

Ademais, Vivaldi era francamente capaz de compor música não acadêmica, apreciada supostamente pelo público geral, e não só por uma minoria intelectual. A alegre aparência dos seus trabalhos revela uma alegria de compor. Estas estão entre as razões da vasta popularidade da sua música. Esta popularidade rapidamente o tornou famoso em países como a França, na altura muito fechada nos seu valores nacionais.

John Sebastian Bach foi deveras influenciado pelo concerto e Aria de Vivaldi (revivido nas sua Paixões e cantate). Bach transcreveu alguns dos concertos de Vivaldi para teclas solo, bem como alguns para orquestra, incluindo o famoso Concerto para Quatro Violinos e Violoncelo, Cordas e Continuo (RV580). Contudo, nem todos os músicos demonstraram o mesmo entusiasmo: Igor Stravinsky afirmou em tom provocativo que Vivaldi não teria escrito centenas de concertos mas um único, repetido centenas de vezes.

Apesar do seu estatuto de sacerdote, é suposto ter tido vários casos amorosos, um dos quais com a cantor Anna Giraud, com quem Vivaldi era suspeito de manter uma menos clara atividade comercial nas velhas óperas venezianas, adaptando-as apenas ligeiramente às capacidades vocais da sua amante. Este negócio causou-lhe alguns dissabores com outros músicos, como Benedetto Marcello que terá escrito um panfleto contra ele.

Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza. As suas composições já não suscitavam a alta estima que uma vez fizeram em Veneza; gostos musicais em mudança rapidamente o colocaram fora de moda, e Vivaldi terá decidido vender um avultado número dos seus manuscritos a preços irrisórios, por forma a financiar uma migração para Viena. As razões da partida de Vivaldi para essa cidade não são claras, mas parece provável que terá querido conhecer Carlos VI, que adorava as suas composições (Vivaldi dedicou La Cetra a Carlos em 1727), e assumiu a posição de compositor real na Corte Imperial.

Contudo, pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos VI viria a morrer. Este trágico golpe de azar deixou o compositor desprovido da proteção real e de fonte de rendimentos. Vivaldi teve que vender mais manuscritos para sobreviver, e terá eventualmente falecido não muito tempo depois, em 1741. Foi-lhe dada sepultura anônima de pobre (a missa de Requiem na qual o jovem Joseph Haydn terá cantado, no coro). Igualmente desafortunada, sua música viria a cair na obscuridade até aos anos de 1900.

Apesar de todos os detratores e das críticas negativas que Vivaldi recebeu, seu talento é inegável. Foi o compositor que inventou ou, pelo menos, estabeleceu a estrutura definitiva do concerto e da sinfonia. Sua facilidade na escrita era impressionante, escrevia tão rápido quanto a pena o permitia. Consta que demorava a escrever um novo concerto em menos tempo que um copista a copiá-lo.

A ressurreição do trabalho de Vivaldi no século 20 deve-se sobretudo aos esforços de Alfredo Casella que em 1939 organizou a agora histórica Semana Vivaldi. Desde então, as composições de Vivaldi obtiveram sucesso universal, e o advento da "atuação historicamente informada" conseguiu catapultá-lo para o estrelato novamente. Em 1947 o empresário veneziano Antonio Fanna fundou o Istituto Italiano Antonio Vivaldi, cujo primeiro diretor artístico foi o compositor Gian Francesco Malipiero, com o propósito de promover a música de Vivaldi e publicar novas edições de seus trabalhos.

A música de Vivaldi, juntamente com a de Mozart, Tchaikovsky, Corelli e Bach foi incluída nas teorias de Alfred Tomatis sobre os efeitos da música no comportamento humano, e usada em terapia musical.

(fontes tiradas do wikipédia)

domingo, 15 de março de 2009

Alunos de Itaitinga

Hoje fui para o município de Itaitinga, dar aulas particulares para dois alunos que tenho lá. O Isidoro e a Elienai, eles estão com uns 3 meses de aula, e já estão tocando muito bem. O Isidoro está um pouco mais adiantado, por ele ter começado um pouquinhos antes que a irmã dele, e também por ele já tocar outro instrumento a guitarra. Ele quando me convidou a lhe dar aulas, disse que tentou sozinho estudar o violino, por ele já ter ouvido para música. Mas ele disse-me que não deu certo estudar sozinho não, e por isso me procurou. Hoje ele comentou comigo, que agora ele tem outra visão sobre a música, diz que quando ouve uma música, consegue pensar o arranjo que ela pode ter, e isso é verdade, pois eu antes de tocar violino escolhia muito o que ouvir, mas hoje vejo que toda música boa, se ouvirmos com atenção, podemos fazer o arranjo da mesma. Sentir o que cada instrumento está tocando é maravilhoso. Abaixo vou por um pouco de como foi a aula hoje.
Eu e a aluna Elienai



Eu e o aluno Isidoro






sábado, 14 de março de 2009

Casa Talento (recordaçôes)

Vou contar um pouco como cheguei a estudar violino. Tudo começou em Natal, quando um certo dia a mãe de uma amiga minha, me perguntou se eu queria assistir a um concerto da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, pelo qual ela tocava. Ela era violinista do naipe do 2º violino. E eu disse que queria sim. Até que lá fui, fiquei muito impressionada com o que vi. Uma Orquestra grande com todo tipo de instrumentos. Voltando para casa, no caminho a mãe de minha amiga que se chama Márcia Pires, me perguntou se eu havia gostado de assistir ao concerto, e se eu gostaria de aprender tocar violino. Eu fiquei assustada, mas disse que sim, mas que no momento não tinha como comprar o instrumento, pois era muito caro. Daí ela me disse assim: E se eu te emprestar um instrumento, e eu deixar ele com você até quando você puder comprar um, você quer?. Então eu não hesitei e disse que sim. Então no dia seguinte ganhei meu instrumento e fui para a casa de Márcia, ter minha primeira aula. Comecei com um aluno da Márcia que se chama Justo Neto, ele foi um grande professor para mim, pois minhas primeiras aulas eu tinha medo, achava que nunca ia aprender, até por várias vezes chorei na frente dele, dizendo que não conseguiria, mas ele com toda a paciência, dizia para eu não chorar, que eu ia conseguir e foi então que eu perdi o medo. Passei a estudar todos os dias, passaram-se 1 ano e meio de estudo na casa da profª Márcia Pires, daí mudamos para o Parque da criança, e depois finalmente Márcia conseguiu abrir a Casa Talento. Lá foi formada uma Orquestra jovem, chamava-se Orquestra Talento Petrobrás, que tocávamos um repertório que ia de Pink Floyd, Europe, Glória Gaynor entre outros. Com o passar dos anos, a Orquestra foi ficando reconhecida, viajamos para interiores do estado do RN, e cada vez mais ficando conhecidos. Nossa primeira viagem para fora do estado foi em 2003, quando fomos a Brasília tocar no Salão Negro do Congresso Nacional, lá ficam os políticos, tais como o nosso presidente Lula. Em 2005 foi nossa primeira viagem para fora do Brasil, fomos para o Uruguai, conhecemos várias cidades, e tivemos 10 dias para tocar e conhecer várias cidades, Canelones, Rivera, Montevideo, Colonia e Maldonado. Toda cidade em que tocamos, as pessoas choravam e se emocionavam com o que fazíamos. Ficamos muito conhecidos por lá, não podíamos sair na rua sem ser reconhecidos. Demos entrevistas para rádios e televisão. Eram muito bonitas as cidades, pelas quais fizemos muitos amigos por onde passamos. Ficamos na cidade de Montevideo hospedados em uma faculdade, conhecemos todos os alunos. Íamos até para salas de aulas deles. Todas as noites nos juntávamos, os alunos da faculdades e nós da Orquestra, íamos para uma sala e lá levávamos nossos instrumentos e tocávamos para nos divertir. Eles tentavam cantar no idioma deles, espanhol. Cantávamos samba que era o que eles mais queriam que dançassemos. À noite fomos a uma discoteca para dançar, e quando viram que erámos brasileiros colocaram samba e pediram que a gente dançasse, foi muito divertido. Tenho muitas saudades daquela cidade. Outra viagem foi para Rio de Janeiro, que devemos ter ido lá umas 3 vezes, também foram bons dias que passámos lá, tenho uma tia que mora no Rio, então toda vez que ia lá ter, era só pisar no aeroporto que eu já ligava para ela, e lhe dizia titia hoje não quero dormir não, rsrsrs, eu quero ir a uma festa, e ela sempre me levava. No ano de 2005 fomos para o Rio Grande do Sul,na cidade de Porto Alegre, para participar do Fórum Social Mundial, lá tocamos para todo o mundo, um dia foi no estádio o Gigantinho, e tinha gente de todos os países, com a presença do presidente Lula, o ministro da cultura o Gilberto Gil, a bateiria da escola de samba da Portela. Outro dia foi com um publico de milhares de pessoas muito bom. E finalmente, em 2006 fomos a outro país, dessa vez a Venezuela, participamos mais uma vez do Fórum Social Mundial em Caracas na Venezuela. Tivemos 10 dias também para tocar e passear. Chegamos no aeroporto de Caracas, quando olhamos para o nosso lado e vimos que estávamos a nível do mar, e Caracas a cidade fica a 900 metros de altitude, então imaginem como foi subir 900 metros sem ter que ficar tontos, era uma altura enorme, rodando, rodando e rodando. Finalmente chegamos ao topo rsrsrs, paramos de frente a um hotel muito bonito. Conhecemos muita coisa bonita, fizemos grandes amigos, aprontamos de tudo um pouco. Bom isso foi um pouco do que já fiz com a Orquestra, e tenho muitas saudades, pois foram os melhores momentos que tivemos. Momentos que não podem mais voltar, sei que ainda tenho muito o que viver e contar, mas esses foram os melhores que já tive e nunca esquecerei nenhum momentos que tive com meus colegas. Vou por umas fotos, a qualidade não tá muito boa, mas são as que tenho no momento. Um beijo a todos os meus colegas da Orquestra, vocês terão sempre um lugarzinho no meu coração.
Brasília (Distrito Federal)

Eu e a Orquestra Talento Petrobrás em Brasília

Eu no Salão Negro do Congresso Nacional em Brasília

Porto Alegre (Rio Grande do Sul)

Eu e a Orquestra Talento Petrobrás em Porto Alegre (Rio Grande do Sul)

Eu e a bateria da Portela em Porto Alegre

Rio de Janeiro (a cidade maravilhosa)

Eu, minha irmã e a Orquestra no aeroporto do Rio de Janeiro

Eu e o compositor Luís Melodia no aeroporto do Rio de Janeiro

Eu e a Orquestra tocando no Rio de Janeiro na sede da Petrobrás (comemoração dos 50 anos da Petrobrás)

Praia em Montevideo (Uruguai)

Eu e Orquestra no Uruguai (restaurante)

Caracas (Venezuela)

Orquestra tocando na Venezuela (foto tirada de revista)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Johann Sebastian Bach

Gênios da música. Seu nome completo: Johann Sebatian Bach, nasceu na cidade de Eisenach no dia 21 de Março de 1685. Era filho de Johann Ambrosius Bach. Morreu no dia 28 de Julho de 1750 na cidade de Leipzig aos 65 anos de idade, depois de uma intervenção cirúrgica fracassada nos olhos. Bach foi ficando cego até perder totalmente a visão. Atualmente crê-se que a sua cegueira foi originada por diabetes não tratado. Foi um organista e compositor alemão luterano do período barroco. Mestre na arte da fuga, do contraponto e da coral, ele é um dos mais prolíficos compositores da história da música ocidental. Devoto admirador de Dietrich Buxtehude. Bach é tido como o maior compositor do Barroco e, por muitos, o maior compositor da história da música, ainda que pouco reconhecido na altura em que viveu. Muitas de suas obras refletem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional profunda e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela divulgação da sua obra, até então bastante esquecida. Hans von Bullow referência de Bach como um dos "três bês da música", considerando o seu Cravo Bem Temperado como o Antigo Testamento da Música. Sua mãe faleceu quando ele tinha apenas 9 anos de idade. Um ano depois morreu o pai, que era músico da cidade e havia lhe ensinado os rudimentos da música. Foi viver e estudar com o irmão Johann Christoph Bach, que era 16 anos mais velho que ele, então organista Ohrdruff. Ao lado de seu irmão, Bach aprendeu a tocar piano e a compor. Christoph, no entanto, não era um grande entusiasta do talento do jovem Sebastian. O irmão mais novo certa vez pediu a Christoph que lhe deixasse estudar algumas partituras de Pachelbel que fora padrinho e professor de Christoph, mas este recusou. Sebastian então passou a copiar, todas as noites, as partituras do irmão, enquanto este dormia, para que pudesse estudá-las mais tarde. De nada valeu esse esforço, já que Christoph, ao descobrir as cópias, acabou destruindo-as. Especula-se também que o esforço realizado por Sebastian para copiar as partituras na escuridão tenha sido responsável pela cegueira que o atormentou no final da vida. Em 1703 aos 18 anos, Bach ascendeu ao posto de organista em Arnstadt, graças ao precoce domínio do instrumento. Em 1705, Bach percorreu a pé o caminho de Arnstadt até Lübeck, somente para ouvir Buxtehude, famoso organista a quem o jovem Bach muito admirava, apresentar-se. Essa viagem custou-lhe o emprego, motivando-o a procurar outro emprego, que veio a ser em Muhlhausen onde ele conheceu Maria Barbara, sua prima, com quem se casaria e teria 7 filhos. Bach introduziu a jovem no coral da igreja luterana local, o que causou transtornos burocráticos, e o fizeram abandonar o cargo. Maria Barbara adoeceu, vindo a falecer subitamente durante uma viagem do marido. Ali escreveu também as primeiras cantatas. Só um ano depois, em 1708, foi nomeado organista da Corte, e em 1714, diretor de orquestra na corte do duque Wilhelm Ernst, em Weimar De 1717 a 1723. Bach foi mestre-capela (Kapellmeister) na corte de príncipe Leopold de Anhalt-Köthen. Em 1720 morreu a primeira esposa, e um ano mais tarde voltou a casar-se, desta vez com a cantora Anna Magdalena Wulcken. A partir de 1723 e até à sua morte, foi Diretor de Música (Cantor) na igreja luterana de São Tomás em Leipzig. Chegou a ser convidado para a corte de Frederico II o Grande em Sans Souci. Bach teve uma família numerosa. Teve 7 filhos no seu primeiro casamento e 13 no segundo. Quatro dos seus filhos do segundo casamento transformaram-se em compositores respeitados. Entre eles se destacaram Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784), que segundo o patriarca era o mais talentoso de seus filhos, Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788), de quem Mozart tinha uma opinião excelente, e que viria ser o Bach mais famoso de sua época, e Johann Christian Bach (1735-1782) que ficou famoso na Inglaterra. Entretanto, a confiança que Bach pôs em Wilhelm Friedemann teve tristes consequências depois do seu falecimento. Friedemann possuía uma personalidade evasiva, nunca se fixando nos empregos, e muitas vezes em dificuldades financeiras. Essas dificuldades levaram-no, muitas vezes, a vender várias partituras que pertenciam ao pai. Nesse processo perderam-se para sempre várias paixões compostas por Johann Sebastian (quem sabe agora fossem elas tão apreciadas como a Paixão segundo São Mateus e a Paixão segundo São João). Se não fosse sido o cuidado que teve Carl Philipp Emanuel Bach em conservar os manuscritos do pai, o mundo poderia ter sido privado de uma boa parte das obras primas de Bach. Um aspecto impressionante da vida de Bach é que o compositor teve pouco reconhecimento em vida. Era tido por todos como um virtuoso do órgão, talvez o melhor de que se tinha notícia. Como compositor, porém, era considerado antiquado e sem criatividade. Outros compositores, como o Handel e Telemann tiveram as obras muito mais apreciadas no período. Na época que se seguiu à morte, Bach caiu no esquecimento. O filho Carl Phillip Emanuel teve então grande destaque como um dos fundadores do classicismo. Alguns compositores e músicos conheciam e apreciavam a obra de Johann Sebastian Bach. Haydn, Mozart e Beethoven encantaram-se com as obras a que tiveram acesso.
Vou citar algumas de sua obras:
Entre as características sobressalentes de J. S. Bach encontra-se o domínio de complexos e engenhosos contrapontos. Teve seu ápice no gênero da fuga com a obra O Cravo Bem Temperado, que consiste em 48 prelúdios e fugas, sendo um prelúdio e uma fuga para cada tonalidade maior e menor. Outro trabalho importante é A Arte da Fuga, que ficou incompleto com a sua morte. Composto com a intenção de que fosse um conjunto de exemplos das técnicas de contraponto, A Arte da Fuga consta de 14 fugas com diferentes formas, pois todas com o mesmo tema básico.
Também despertam bastante interesse os concertos que Bach compôs baseando-se na forma dos concertos de Antonio Vivaldi, compositor e violinista italiano contemporâneo de Bach (7 anos mais velho que ele). Assim por exemplo os concertos de Brandenburgo caracterizam-se por estarem dedicados cada um a um grupo diferente de instrumentos solistas. Bach escreveu muitas das suas músicas para a igreja luterana: em particular as suaa cantatas foram compostas para as missas dominicais, e as suas Paixão segundo São Mateus para as cerimônias de Sexta-feira Santa.
Além das citadas, outras obras célebres de Bach são as Variações Goldberg, as suites para orquestra, as suites para violoncelo, os concertos para violino e a Missa em Si menor.
A re-estréia da Paixão segundo São Mateus, por iniciativa de Mendelssohn em 11 de Março de 1829, deu um grande impulso na divulgação da música de Bach.
Bach teve numerosos alunos e estudantes ao longo de sua vida. Entre eles se conta Johann Friedrich Charrua.
Fez ainda:
Obras para orgão.
Durante a sua vida Bach tornou-se mais conhecido como organista consultor para a construção de órgãos e consultor de trabalhos para órgão todos em gêneros livres (tais como: Prelúdios, Fantasia e Cantatas) e formas proscritas como prelúdios-corais.
A Chaconne da Partita nº2 em Ré menor - para violino solo (BWV 1004):
Esta monumental Chaconne (Ciacona) é o 5º movimento da partita nº 2 para violino solo (e o seu movimento final) e é considerado um monumento da música europeia, tendo-se tornado num dos pilares da literatura para violino. A Chaconne é um dos poucos trabalhos de variações de Bach e é possivelmente o maior conjunto de variações alguma vez escrito para um só instrumento. As únicas outras variações que se aproximam da sua perfeição são as Variações Goldberg também compostas por ele. E muitos músicos são de opinião que, mesmo que Bach só tivesse composto estas duas peças, já mereceria ser considerado um dos maiores compositores de todos os tempos. De acordo com a musicologista alemã Helga Thoene, cada um dos movimentos da Partita nº2 é inspirado num coral religioso associado à meditação sobre a morte. Dentro da harmonia da Chaconne estão as notas do coral "Christ lag in Todesbanden" (Cristo jaz sujeito à morte) que representa a intensa tristeza da morte e a esperança de uma vida eterna. Segundo ela, Bach teria provavelmente composto a Partita nº2 como um memorial fúnebre à sua primeira mulher.
O sistema de numeração BWV:
O registro das obras de Bach foi elaborado por Wolfgang Schmieder e é conhecido pelas siglas "BWV", que significam Bach Werke Verzeichnis ('Catálogo de Obras de Bach'). O catálogo foi publicado em 1950 e os números BWV algumas vezes são chamados como números de Schmieder. Uma variante desse sistema usa S no lugar de BWV, significando Schmieder.
O catálogo é organizado mais tematicamente do que cronologicamente; BWV 1-222 são as cantatas, BWV 225-248 as obras corais feitas em larga-escala. BWV 250-524 corais e canções sacras, BWV 525-748 obras para orgão, BWV 772-994 outras obras para instrumentos de teclado, BWV 995-1000 música para alaúde, BWV 1001-1040 música de câmara, BWV 1041-1071 música orquestral e BWV 1072-1126 cânones e fugas. Para a compilação do catálogo, apesar de quase metade da obra de Bach ter sido perdida ao longo do tempo, Schmieder seguiu grande parte da "Bach Gesellschaft Ausgabe" (edição da sociedade Bach), uma ampla edição dos trabalhos do compositor produzida entre 1850 e 1905.


sexta-feira, 6 de março de 2009

Meu trabalho

Vou falar um pouco sobre mim. Sou professora de música, tenho experiência com crianças a partir dos 4 aninhos de idade. Em Natal trabalhei com uma Orquestra Infantil. A idade era variada, ia dos 4 aos 13 anos. Tocavam o método japonês que se chama Suzuki e músicas infantis. No ano de 2006 vim para Fortaleza trabalhar por um projeto da Petrobrás, eu dava aulas e também coordenava o projeto. Com o passar dos anos o projeto passou por alguns problemas que levou a acabar. Por isso no momento só trabalho particular. Também trabalho com um bom repertório para todo tipo de festa. Faço casamentos, recepções, reuniões e etc. Também tenho Quartetos de cordas, Banda e Grupos com instrumentos de sopro, pra todo tipo de ocasião. Querendo me contactar é só me mandar um e-mail que aí então passo meu contacto. Vou colocar um pouco das fotos.
meu e-mail: anapaulacaetano at hotmail.com (substituir o at por arroba)

Eu e meu violino acústico esperando para tocar em um casamento


Trio tocando num casamento Viola, Violino e Teclado


Emanuel, Eu e Samuel


Eu e Ângela (cantora)


Eu e meu violino elétrico


Eu e Jurandir, ele toca flauta transversal


Eu e Samuel (Violão)


Grupo maior com 2 Violinos, Teclado e alguns de sopro


Samuel (baixo), eu e Genilton (Violino)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Ludwig van Beethoven

Vamos conhecer um pouco deste outro grande gênio da música. Seu nome completo: Ludwig Van Beethoven, nasceu na cidade de Bonn no dia 16 de Dezembro de 1770. Foi batizado no dia 17 de Dezembro de 1770, tendo nascido presumivelmente no dia anterior, na Renânia do Norte (Alemanha). Foi o terceiro filho de sua mãe Maria Madalena Kewerich e o segundo de seu pai Johann Van Beethoven. E morreu em 26 de Março de 1827 na cidade de Viena aos 56 anos. Foi um compositor erudito alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX) e ainda pianista. Seu pai era tenor e lecionava, então foi com ele que ele teve suas primeiras lições de música. Por ter um pai como professor ele tinha que estudar muitas horas por dia, desde seus 5 anos de idade. No entanto, seu pai terminou consumido pelo álcool, por isso a sua infância se tornou infeliz. Aos 8 anos ele já tinha estudos muito aprofundados, mas sempre se revelou um talento excepcional para a música, foi confiado a Christian Gottlob Neefe (1748-1798), o melhor mestre de cravo da cidade, que lhe deu uma formação musical sistemática, e lhe deu a conhecer os grandes mestres alemães da música. Numa carta publicada em 1780, pela mão de seu mestre, afirmava que seu discípulo, de 10 anos, dominava todo o repertório de Johann Sebastian Bach, e que o apresentava como um segundo Mozart. Compôs as suas primeiras peças aos 11 anos de idade, iniciando a sua carreira de compositor, de onde se destacam alguns Lieds. Os seus progressos foram de tal forma notáveis que, em 1784, já era organista-assistente da Capela Eleitoral, e pouco tempo depois, foi violoncelista na orquestra da corte e professor, assumindo já a chefia da família, devido à doença do pai o alcoolismo. Foi neste ano que conheceu um jovem Conde de Waldstein, a quem mais tarde dedicou algumas das suas obras, pela sua amizade. Este, percebendo o seu grande talento, enviou-o, em 1787, para Viena, a fim de ir estudar com Joseph Haydn. O Arquiduque de Áustria, Maximiliano, subsidiou então os seus estudos. No entanto, teve que regressar pouco tempo depois, assistindo à morte de sua mãe. A partir daí, Ludwig, com apenas 17 anos de idade, teve que lutar contra dificuldades financeiras, já que seu pai tinha perdido o emprego, devido ao seu já elevado grau de alcoolismo. Com 21 anos mudou-se para Viena, e foi aceito como aluno por Joseph Haydn, o qual manteve o contacto à primeira estadia de Ludwig na cidade. Procura então complementar mais os seus estudos, o que o leva a ter aulas com Antonio Salieri, com Foerster e Albrechtsberger, que era maestro de capela na Catedral de Santo Estêvão. Tornou-se então um pianista virtuoso, cultivando admiradores, os quais muitos da aristocracia. Começou então a publicar as suas obras (1793-1795). O seu Opus 1 é uma colecção de 3 Trios para Piano, Violino e Violoncelo. Afirmando uma sólida reputação como pianista, compôs suas primeiras obras-primas: as Três Sonatas para Piano Op.2 (1794-1795). Estas mostravam já a sua forte personalidade. Fora em Viena que lhe surgiram os primeiros sintomas da sua grande tragédia. Foi-lhe diagnosticado, por volta de 1796, tinha Ludwig os seus 26 anos de idade, a congestão dos centros auditivos internos, o que lhe transtornou bastante o espírito, levando-o a isolar-se e a grandes depressões. Embora tenha feito muitas tentativas para se tratar, durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos de idade (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Ludwig jamais perdeu a audição por completo, muito embora nos seus últimos anos de vida a tivesse perdido, condições que não o impediram de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas.Depois de 1812, a surdez progressiva aliada à perda das esperanças matrimoniais e problemas com a custódia do sobrinho levaram-o a uma crise criativa, que faria com que durante esses anos ele escrevesse poucas obras importantes. Neste espaço de tempo, escreve a Sinfonia nº 7 em Lá Maior, Op.92, entre 1811 e 1812, a Sinfonia nº 8 em Fá Maior, Op.93, em 1812, e o Quarteto em Fá Menor, Op.95, intitulado de Serioso, em 1810. A partir de 1818, Ludwig, aparentemente recuperado, passou a compor mais lentamente, mas com um vigor renovado. Surgem então algumas de suas maiores obras: a Sonata nº 29 em Si bemol Maior, Op.106, intitulada de Hammerklavier, entre 1817 e 1818; a Sonata nº 30 em Mi Maior, Op.109 (1820); a Sonata nº 31 em Lá bemol Maior, Op.110 (1820-1821); a Sonata nº 32 em Dó Menor, Op.111 (1820-1822); as Variações Diabelli, Op.120 (1819.1823), a Missa Solemnis, Op.123 (1818-1822). A culminância destes anos foi a Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125 (1822-1824), para muitos a sua maior obra-prima. Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Friedrich Schiller, "Ode à Alegria", feita pelo próprio Ludwig Van Beethoven.
Compôs ainda:
  • Nove sinfonias, dentre elas a Nona, sua última sinfonia, a que mais se consagrou no mundo inteiro
  • Cinco concertos para piano
  • Concerto para violino
  • "Concerto Tríplice" para piano, violino, violoncelo e orquestra
  • 32 sonatas para piano
  • 16 quartetos de cordas
  • Dez sonatas para violino e piano
  • Cinco sonatas para violoncelo e piano
  • Doze trios para piano, violino e violoncelo
  • "Bagatelas" (Klenigkeiten) para piano, entre as quais a famosíssima Bagatela para piano "Für Elise" ("Para Elisa")
  • Missa em Dó Maior
  • Missa em Ré Maior ("Missa Solene")
  • Oratório "Christus am Ölberge", op. 85 ("Cristo no Monte das Oliveiras")
  • "Fantasia Coral", op. 80 para coro, piano e orquestra
  • Aberturas
  • Danças
  • Ópera Fidelio
  • Canções
Curiosidade: Ludwig van Beethoven era canhoto como eu, que engraçado.


terça-feira, 3 de março de 2009

Wolfgang Amadeus Mozart

Vamos conhecer um pouco sobre este grande gênio da música. Seu nome completo: Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart, nasceu na cidade de Salzburgo na Áustria pelas 20h00, no dia 27 de Janeiro de 1756. Foi batizado um dia depois de seu nascimento na Catedral de São Ruperto. Era o último dos 7 filhos de Leopold Mozart e Anna Maria Pertl Mozart. Ele foi um grande compositor influente da música clássica e foi autor de mais de 600 obras. Fez músicas para Orquestras, fez concertos, fez óperas, fez coral, música pianística e de câmara. Desde criança com apenas 5 anos de idade mostrou sua habilidade nos seguintes instrumentos o Teclado e o Violino e desde já começou a compor suas primeiras obras e a fazer suas apresentações para realeza da Europa. Aos 17 anos já havia sido contratado como músico da corte de Salzburgo. Ao visitar a cidade de Viena em 1781 foi afastado do cargo em Salzburgo, e optou por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos na cidade produziram algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidas. As circunstâncias de sua morte prematura foram assunto de diversas histórias e lendas. Deixou esposa e dois filhos. Ele aprendeu com outros compositores, tinha uma maturidade e brilho característicos em seu estilo, que variam do claro e gracioso ao obscuro e apaixonado. Teve quem aprendeu com Mozart também o Ludwig Van Beethoven fez suas primeiras obras seguindo seus passos. Em seus últimos dias de vida ele compôs suas duas últimas óperas, que se chamam a Flauta Mágica e a Clemência de Tito entre outros. Contudo isso, trabalhando em outros projetos e ainda com a saúde cada vez mais enfraquecida, ele morre a 1 da manhã da madrugada de 4 para 5 de Dezembro aos 35 anos, deixando a obra inacabada (há uma lenda que diz que o Requiem estaria sendo composto para tocar em sua própria missa de sétimo dia). No dia 6 de Dezembro, às 15 horas seu corpo é levado para a Igreja de Santo Estevão para uma cerimônia sem pompa nem música. Sussmayr, Salieri e mais 3 pessoas fizeram o cortejo até as portas de Viena, porém o mau tempo os fez retornar. A sua mulher Constanze Weber não quiz acompanhar o cortejo e não saiu de casa naquele dia. Mozart foi enterrado num lugar comum uma vala no cemitério de São Marx, em Viena. Até hoje não se sabe ao certo o local exato de seu túmulo.
Vou citar algumas sinfonias de Mozart:
a primeira foi a Sinfonia No. 31 em Ré Maior, K297. E era também chamada Sinfonia Paris. Composta em 1778 durante uma viagem de Mozart a Paris.
Outra grande obra marcante foi a Sinfonia No. 36 em Dó Maior, K425 ("Linz") que Mozart e sua mulher deixaram Salzburgo às 9:30 da manhã a 27 de Outubro de 1783 com destino a Linz, na Áustria.
Ainda compôs a seguinte obra Sinfonia No. 38 em Ré Maior, K504 ("Praga"). Foi composta em Viena em 1786. Em janeiro de 1787, Mozart fez uma viagem a Praga, onde ele estreou sua sinfonia no dia 19 daquele mês.
A Sinfonia No. 40 em Sol Menor, K550 é a única dessas dez em tonalidade menor. Dizem que, Na sinfonia em sol menor de Mozart, pode-se ouvir o canto dos anjos.
E a sua última sinfonia foi a Sinfonia No. 41 em Dó Maior, K551 ("Sinfonia Júpiter").

Concertos para Piano:
O primeiro concerto para piano de Mozart foi Concerto No. 9 em Mi Bemol Maior, K271, também chamado Concerto Jeunehomme devido à pessoa a quem ele foi dedicado, a pianista Madame Victoire Jeunehomme (1749-1812).
Outra peça interessante deste período inicial em Salzburgo é o Concerto No. 12 em Lá Maior, K414, uma peça leve, graciosa e despreocupada, capaz de dar grande prazer ao ouvinte.
O Concerto No. 21 em Dó Maior, K467 é outro favorito, tanto dos pianistas quanto do público. É muito Sinfônico na sua concepção, com uma introdução orquestral marcial e de ânimo eufórico.
O Concerto No. 22 em Mi Bemol Maior, K482, tem um primeiro movimento eufórico e festivo, cheio de fanfarras de tímpanos e trompetes.
O Concerto No. 23 em Lá Maior, K488 tem um caráter angélico e sobrenatural, elevando a mente do ouvinte acima das coisas deste mundo.
A Encyclopaedia Britannica chama o Concerto No. 26 em Ré Maior, K537 (chamado Concerto da Coroação) de "brilhante mas superficial".

Concertos para instrumentos de sopro:
Os 4 concertos para trompa de Mozart, K412, K417, K447 e K495, bem como o Rondò K371, foram todos escritos para a mesma pessoa, o trompista Ignaz Leutgeb, um dos amigos mais íntimos de Mozart. A primeira dessas peças é em ré maior, as outras todas em mi bemol maior.
O Concerto em Lá Maior para Clarineta, K622, é a última obra instrumental do mestre de Salzburgo, escrita em Outubro de 1791 - dois meses, portanto, antes da morte de Mozart - para seu amigo, o clarinetista Anton Stadler. Os obbligati para clarinete na ópera La Clemenza di Tito também foram escritos para ele.
Os dois concertos para flauta, em sol maior, K313, e em ré maior, K314 foram escritos por encomenda. No último movimento do K314 Mozart utiliza a mesma melodia da ária Welche Wonne, Welche Lust da ópera O Rapto do Serralho. Há também o Andante em Dó Maior para Flauta e Orquestra, K315, e o sublime Concerto para Harpa, Flauta e Orquestra, K299 (a única obra que Mozart escreveu para harpa).
O Concerto para fagote em mi bemol maior, K. 191, foi datado por Mozart a Salzburg, 4 de junho de 1774. Ignora-se se Mozart tinha algum solista em mente, ou se o compôs pelo simples prazer de compor.

Concertos para violino:
Mozart compôs 5 concertos para violino: K. 207, 211, 216, 218, 219 ("Turco")
Todos eles foram compostos em 1775, quando Mozart era spalla da orquestra da corte do arcebispo Colloredo, em Salzburgo, e foram tocados por ele em Viena, Munique e Augsburgo. Depois que Mozart se mudou para Viena, em 1781, parece que ele perdeu o interesse em ser virtuose do violino, e nunca mais apareceu em público tocando este instrumento.
Dos concertos para violino de Mozart, o que mais tem sido gravado e executado em público é o último, que é o mais virtuosístico dos cinco, com seu finale à moda turca.

Fez ainda:
Sonatas para Piano;
Músicas de Câmara: trios, quartetos e quintetos;
Danças;
Música Sacra: missas;
Motetos e outras peças;
Óperas;
Árias de Concerto: para tenor, para soprano e para baixo;
E também canções;



segunda-feira, 2 de março de 2009

Fanfarra em Portimão

Estive em Portugal em Dezembro de 2008,. Lá fui a uma inauguração de um teatro. O Teatro Municipal de Portimão. Teve apresentações de Bandas da cidade. Teve uma apresentação de um equilibrista francês, que andou numa corda de uma altura que fiquei boba a olhar. Então não fique sem ver esse vídeo, são muito animados os rapazes. E em baixo tem umas fotos do equilibrista francês.












Projeto que lecionei

Lecionei por 2 anos um projeto de música patrocinado pela Petrobrás. Tínhamos crianças da faixa dos 7 aos 18 anos. Para fazer parte do projeto a criança tinha que estar estudando e comprovar com o boletim escolar que era de rede pública de ensino. A escola tinha vários instrumentos como: violino, teclado, flauta doce, guitarra, contrabaixo acústico, bateria e teoria musical.
As crianças tinham direito a levar um instrumento emprestado pela escola para casa. Tínhamos formado uma Orquestra pelo qual eles tocam de tudo um pouco. Aprendiam o clássico e erudito. Mas a Orquestra era variada, tocam do pop ao forró como todo Nordestino. Todas que os viam tocar, pensavam que eles só tocavam clássico e ficavam assustados ao vê-los tocarem Pink Floyd por exemplo. Mas o projeto acabou por problemas maiores, é uma pena ficamos todos muito tristes com isso. Mas espero que um dia as crianças lembrem o que fizemos por elas. Em nome de todos os professores e funcionários do projeto muitos beijos a todas as crianças que lá fizeram parte daquela família. Vejam um pouco das fotos.
Eu e Mudiane secretária

Eu e Samuel professor de violão

Gil de Freitas professor de bateria

Eu Ana Paula professora de violino

Marcos Vinicius professor de teclado

Diógenes professor de guitarra e Samuel professor de violão

Alunos Tiago e Diêgo , eu e aluna Raquel

Jurandir professor de teoria e flauta doce

Todos professores na reunião com pais

Maelson o melhor aluno de bateria


domingo, 1 de março de 2009

Violino

O violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o mais agudo dos instrumentos de sua família (que ainda possui a viola, o violoncelo e o contrabaixo), corresponde ao Soprano da voz humana. Possui quatro cordas (Mi1, Lá2, Ré3, Sol4). O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas, dependendo do encordamento utilizado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.

Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O género mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclórica, jazz, rock e outros géneros populares.

Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos.

Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético.

A extensão do violino é do Sol2 (mais grave e a última corda solta), ao Sol6 (3 notas antes da mais aguda que se pode ouvir).

História do violino
Os primeiros violinos foram feitos na Itália entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rebec, a vielle e a lyra da braccio. Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius .

O violino propriamente dito manteve-se inalterado por quatrocentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte, a pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782.

O violino tem longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.

Stradivarius
Os violinos Stradivarius são os mais valiosos do mundo. Foram feitos mais de mil instrumentos, entre eles violinos, violas, violoncelos e outros instrumentos de cordas pelo mestre Antonio Stradivarius (1644-1737), mas actualmente restam poucos instrumentos feitos por ele no mundo. Um Stradivarius de 1720, não dos mais famosos, foi comprado num leilão em Novembro de 1990 por 1,7 milhão de dólares. Em 2006 foi leiloado na casa de leilões Christie's um Stradivarius de 1729 (Hammer), foi arrematado por 3,5 milhões de dólares.

Um dos vários segredos da beleza estética dos violinos de Stradivari reside no facto de o seu construtor os desenhar utilizando a Secção Áurea. A Secção Áurea representa um elemento de equilíbrio estético. Já a sua qualidade sonora, mesmo com as tecnologias existentes, nunca foi superada. É bastante provável que seja apenas fruto da idade dos instrumentos.

Construção
Como outros instrumentos de cordas, os violinos são construídos por luthiers. A luthieria ou liuteria é uma profissão artística que engloba a produção artesanal de instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância. Tais palavras tiveram origem da construção do alaúde, que em italiano se chama liuto; portanto, liutaio significa aquele que faz alaúdes.

Tradicionalmente são instrumentos puramente acústicos, cujo som é amplificado naturalmente pela caixa de ressonância de madeira. No entanto, existem instrumentos amplificados eletronicamente, através de captadores ou microfones. Assim como as guitarras eléctricas, os violinos electrificados não necessitam de caixa de ressonância. Alguns possuem corpo maciço e outros nem possuem corpo, mas apenas molduras para a sustentação das cordas.

Partes do Violino
O violino é guardado, normalmente, num estojo cuja forma e material podem variar. Esse estojo contém necessariamente o violino, o arco, a resina, a almofada (ou espaleira), uma surdina, uma flanela para limpeza e cordas sobressalentes. Pode conter, esporadicamente, dependendo do caso, partituras, um outro arco, um metrónomo, um higrómetro, um humidificador, um diapasão, giz para conservação das cravelhas.

Partes e acessórios que contém o violino:
Voluta
Cravelha
Pestana
Espelho
Escala
Corda
Resina ou breu
Arco
Queixeira
Estandarte
Micro afinador
Surdina
Espaleira

Ouvidos, Efes ou Aberturas acústicas: são os orifícios que permitem aos sons (vibrações), amplificados pelo corpo do instrumento, atingir o espaço externo e finalmente os nossos ouvidos.
Cravelhas: são as peças de madeira (quatro, uma para cada corda), onde se fixam as cordas, e são usadas para afinar o instrumento girando-as em sentido horário ou anti-horário, a fim de retesar ou afrouxar as cordas. Os violinos desafinam com facilidade, especialmente com mudanças de temperatura, ou em viagens longas. Um violino precisa ser afinado muitas vezes até que as cordas novas se acomodem.
Cavalete: é a peça na qual se apoiam as 4 cordas distendidas. A parte inferior do cavalete - dois pequenos pés - fica apoiada no plano harmónico do violino (tampo superior - o inferior chama-se fundo). Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as cordas no lugar. O cavalete transforma as vibrações horizontais em verticais e depois transmite as vibrações das cordas para o corpo do violino.
Cordas: Antigamente eram feitas de tripa de carneiro. Hoje são de aço cromado ou de material sintético, revestidas com uma fita metálica de alumínio, níquel, ou, as melhores, de prata. A afinação padrão para as cordas seguindo por ordem de espessura é Mi (1ª corda, a mais fina), Lá (2ª corda), Ré (3ª) e Sol (a 4ª corda, a mais grossa).
Estandarte: é uma peça aproximadamente triangular que fixa as cordas na extremidade oposta ao braço.
Micro afinador: é um pequeno acessório metálico que se prende no estandarte, no furo correspondente às cordas. Possui um parafuso que ao girá-lo, permite precisão na afinação da corda.
Queixeira: Peça anatómica que serve para o violinista acomodar de maneira mais confortável o violino ao queixo. Foi inventada pelo alemão Ludwig Spohr.
O Arco: é feito de madeira (os melhores em Pau-Brasil pernambucano). Fios de crina de cavalo (ou de plástico tipo nylon) são ajustados às duas extremidades desta peça de madeira, longa e curva, com cerca de 75 cm de comprimento. A crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som e o ajuste da sua tensão é feito por um parafuso colocado no talão, a parte segurada pela mão direita do violinista. A outra extremidade do arco denomina-se ponta. O arco do violino é como a respiração para os cantores ou instrumentistas de sopro. Os seus movimentos e sua articulação constituem a dicção dos sons e a articulação das células rítmicas e melódicas. Todas as nuances sonoras, colorido e dinâmica musical do violino estão intimamente ligadas à relação existente entre a condução do arco e a precisão dos movimentos sincronizados da mão esquerda junto com a mão direita.
A almofada: é um acessório utilizado para apoiar o violino ao ombro do musico. Não é um acessório obrigatório, é utilizado apenas quando o músico não consegue apoiar o violino ao ombro.

Cuidados
* Mantenha o violino afastado do Sol, pois o calor pode fazer a madeira rachar ou descolar.
* Passar regularmente uma flanela no violino, pois a poeira além de desgastar o violino, diminui o tempo de duração das cordas.
* Limpar as mãos antes de manusear o violino
* Passar sempre que necessário a resina nas cerdas do arco, se tocar.
* Afrouxar as cerdas do arco antes de guardar o instrumento, recorrendo ao parafuso-sem-fim. Este ponto é de grande importância dado que a vara do arco (parte da madeira) tem uma curvatura ideal para produzir o som, quando a tensão das cerdas se mantém exagerada por longos períodos de tempo, esta curvatura tende a desaparecer e o arco fica então inutilizado.

Execução
A execução mais comum é a fricção do arco nas cordas. Antes de tocar o instrumento, o violinista passa sobre as cerdas uma resina chamada breu, que tem o efeito de produzir o atrito entre as cerdas e as cordas, gerando o som. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino, denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo do violino, mais ou menos abaixo do lado direito do cavalete. A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo.

Posição Correta
Corpo erecto e busto para frente. As pernas devem ficar um pouco abertas para estabilizar o equilíbrio do corpo. Motivo: Quando o movimento do arco for rápido, o braço direito terá maior facilidade para executar as notas. O peso do corpo deve ficar apoiado nas duas pernas.

Posição do violino no corpo
O violino deve ser colocado em cima da clavícula esquerda e apoiado de leve no ombro esquerdo. O braço esquerdo deve estar na mesma direcção do pé esquerdo.

Inclinar o violino para o lado direito. Puxar a queixeira e encostá-la no queixo, para manter o violino horizontalmente. Não levantar nem baixar o ombro esquerdo; deixá-lo solto. A técnica do violino é muito delicada. Forçando-se o ombro, o movimento dos braços será impedido. Se o ombro for baixo, usar almofada , para não forçar o pescoço nem o ombro. A almofada serve para adaptar o instrumento ao corpo do aluno. A queixeira deve ser adequada a cada pessoa para que o violinista fique bem à vontade.

Quando segurar o violino a posição tem de ser natural, isto é, sentir o violino como se fosse uma parte do corpo. Observadas as posições acima explicadas e o arco tocado com leveza, liberdade, harmonia de movimentos e perpendicular em relação à corda, é mais fácil tocar o instrumento.

Como usar a mão esquerda
O cotovelo esquerdo deve situar-se por baixo do tampo do violino, inclinado para a direita. Para facilitar a movimentação dos dedos esquerdos, o pulso deve estar na mesma direcção do antebraço e completamente relaxado.

A conjuntura dos dedos esquerdos deve estar na altura das cordas. Os 4 dedos (indicador, médio, anelar e mínimo) devem estar encurvados. Colocá-los na direcção da corda, para depois pousá-los. O polegar deve estar apoiado ao de leve no braço do violino, na direcção entre os dois primeiros dedos (indicador e médio). O polegar deve estar assim para que os 4 dedos restantes se apoiem com a mesma força nas cordas. Se alguém tiver o polegar maior, este sobressairá para cima do braço do violino junto à corda sol.

Quando as cordas forem abaixadas pelos dedos, cuidado para não endurecer as falanges dos dedos, nem o cotovelo. Os dedos devem ser colocados sem força, de modo leve sobre as cordas. Quando os dedos não estão sendo usados, deixá-los na posição natural, isto é, encurvados.

Como pegar o arco
Deixar o braço direito solto, como se estivesse a andar. Pegar no arco com a mão direita livre, sem modificar sua posição. Isto facilitará a movimentação do arco nas cordas.

(Deixar todo o peso do braço sobre o arco, como se o braço estivesse morto).

Forma igual à anterior, com as duas falanges do polegar um pouco curvadas. A extremidade do polegar deve estar na extremidade do talão, deixando o polegar metade para a madeira do arco e metade para o talão. O polegar deve estar perpendicular em relação ao arco.

Segurar o arco entre a 1ª e 2ª falanges do indicador e na 1ª falange do médio; deixar o dedo mínimo na forma arredondada, perto do botão do arco, e segurando pela ponta. O dedo anelar é deixado naturalmente. O polegar deve estar no meio do dedo indicador e do médio, só que do outro lado do arco.

Segurar o arco correctamente é muito importante para uma boa execução. O indicador direito controla a pressão do arco nas cordas, o que afecta o volume e o timbre do instrumento. O violinista precisa manter todo o corpo relaxado, à vontade.

É importante dizer que o dedo indicador e o dedo mínimo promovem funções importantes na intensidade do som obtido. Estas funções são chamadas de pronação e supinação,que são feitos através da ´´rotação´´ do ´´antebraço´´.

Pronação
A pronação é o movimento de pressionar o dedo indicador no arco (rodar o antebraço para o lado esquerdo gerando pressão no dedo indicador), aliviando a pressão exercida pelo dedo mínimo (mindinho). Este movimento acarretará uma maior intensidade do som.

Supinação
A supinação é o movimento de pressionar o dedo mínimo no arco (rodar o antebraço para o lado direito) aliviando a pressão do dedo indicador, fazendo com que o som seja menos intenso. NOTA: Não é necessário fazer pressão com o dedo mínimo, pois o próprio peso do talão é suficiente para a intensidade do som.
Observação: Ponta do arco: Pronação. Talão do arco: Supinação.

É importante para o violinista dominar estas técnicas, aliadas com outras, para uma melhor qualidade nas execuções.

Técnicas de arco
Técnicas de arco

* Pizzicato (beliscado): Os violinistas nem sempre usam o arco quando tocam. O pizzicato consiste em tocar as cordas com os dedos, dando pequenos puxões ou beliscadas. Raramente o pizzicato se estende pela melodia inteira, e quando se lê na partitura a palavra arco os executantes interrompem o pizzicato e voltam a usar o arco.

* Col legno (com a madeira): O arco é segurado de lado, de forma que a madeira do arco roce nas cordas, produzindo um curioso efeito rangente. Aparece no começo de Marte, o Mensageiro da Guerra, da suíte de Holst Os Planetas.

* Vibrato (vibrado): Uma das importantes técnicas de instrumentos de cordas. Existem 3 tipos de vibrato: o de dedo, o de punho e o de braço. Consiste em fazer o som vibrar, formando uma flutuação mínima na afinação da nota, para cima e para baixo. O vibrato de dedo é para passagens mais rápidas. O de punho é o mais comum, e o de braço é para expressar com certa força, paixão, drama um trecho. É usado sobretudo em notas longas.

* Corda dupla: Significa tocar, ao mesmo tempo, em duas, três cordas ou até mesmo quatro cordas, e consequentemente duas, três ou quatro notas (sob a forma de acordes), de uma só vez. É possível tocar três ou quatro cordas simultaneamente, sob a forma de acordes, porém pode-se sustentar apenas duas adjacentes.

* Harmónicos ou Flautado: Notas suaves produzidas pelo toque muito leve com a polpa dos dedos em pontos estratégicos sobre a corda. Assemelham-se às notas da flauta e são usadas com mais frequência na música moderna.

* Glissando (deslizando): O violinista escorrega o dedo sobre a corda, tocando todas as notas dentro do intervalo tocado, o que permite que todos os sons interpostos sejam ouvidos. Os glissandi aparecem quase exclusivamente nas músicas do século XX.

* Sul ponticello (sobre o cavalete): Indica que o violinista deve passar o arco próximo ao cavalete, o que origina um som de timbre brilhante e estridente.

* Sul tasto (sobre o espelho): Indica que o violinista deve tanger o arco próximo ao espelho, o que origina um timbre velado e mais suave.